Que o Marketing de Influência é relevante, disso não há dúvida. Mas qual é o nível de importância dada à disciplina entre os executivos que planejam e executam as estratégias que vão parar nas redes sociais e em tantos outros canais de mídia?
Para se ter uma ideia, 81% dos CMOs entrevistados pela Data-Makers no estudo “Líderes de Marketing e Marketing de Influência”, conduzido em parceria com a CDN, confirmam que o tema é, de fato, importante, mas apenas 30% deles estão plenamente satisfeitos com a atuação de seus times na modalidade.
Para a maioria dos entrevistados (61%), a citada importância está atrelada ao efeito "Melhora no conhecimento e imagem de marca", principal motivador para ações de marketing de influência por sete entre dez CMOs entrevistados.
“Resultados de negócios” (61%) e “alcance de um público diferente” (52%) também foram indicados como efeitos palpáveis com o Marketing de Influência. Neste panorama, há uma preocupação comum em buscar associações positivas com o endosso da imagem de influenciadores de sucesso e boa reputação.
Dificuldades e desafios
Por outro lado, o baixo índice de satisfação relatado pelos CMOs está atrelado às dificuldades específicas da modalidade. 64% dos entrevistados citaram o desafio de encontrar o influenciador certo para a marca como a principal dificuldade na hora de executar as estratégias de influência.
O que chama a atenção, no entanto, é que 47% das áreas de Marketing ainda usam coleta de dados não-estruturada para a tomada de decisão, enquanto 40% utilizam o julgamento do próprio time e apenas 19% contratam pesquisas externas.
Isso significa que menos de um quinto dos entrevistados se apoia em estudos de mercado para decidir o influenciador, o que revela a necessidade de profissionalizar áreas e eliminar vieses de julgamentos nessas escolhas.
Outro desafio apontado como importante é o risco relacionado com a credibilidade do influenciador (39%). Apesar desse receio, apenas 9% dos CMOs entrevistados afirmaram ter tido crise de imagem ou algum problema de reputação com influencers.
As experiências mais críticas nesse aspecto são desempenho do contratado abaixo do esperado (38%), campanha com resultado aquém do previsto (34%) e falta do cumprimento do acordo (22%). Aliás, 30% dos CMOs avaliaram como negativas suas ações com influenciadores, 51% neutras e 18% positivas.
Segundo Fábio Santos, CEO da CDN, a escolha do influenciador é, de fato, um dos maiores desafios no marketing de influência, e a melhor abordagem para o problema é não seguir fórmulas prontas. Cada cliente, cada necessidade, cada objetivo pede uma solução específica.
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