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Branding ou Performance? A polarização do Marketing moderno

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Tempo de Leitura 5 min

Branding ou Performance? A polarização do marketing moderno
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Branding ou Performance? A polarização do marketing moderno

Nos últimos 20 anos, o marketing de performance se tornou a estrela das estratégias de crescimento das empresas. Tudo começou com a ascensão do Google, que transformou a publicidade em uma ciência de cliques, conversões e ROIs. Pela primeira vez, era possível medir com exatidão quanto dinheiro era investido e quanto retornava em vendas. 

Empresas passaram a enxergar o marketing como uma máquina previsível de resultados. Investe-se hoje, colhe-se hoje. O problema é que, nesse processo, deixamos de lado a construção de marca. A obsessão pelo ROI de curto prazo criou uma geração de marcas “esquecíveis”. 

Viciadas na fórmula de retorno imediato, muitas empresas desaprenderam a arte de contar histórias, de gerar significado e de construir relevância ao longo do tempo.

O Custo Oculto da Performance

O problema foi a saturação de ofertas extremamente vendedoras e o vício pelo ROI, o retorno sobre o investimento. Para dar o retorno esperado, o foco das campanhas é puramente a venda de hoje. Com apelos diversos, desde exposição do produto, promoção de frente, preço “de - por”, condições de pagamento, combos “leve X pague Y”, brindes, e por aí vai.

Conforme mais e mais marcas passaram a investir nos canais digitais, os usuários ficaram saturados com excesso de anúncios, disputa por atenção, métodos de venda às vezes manipuladores demais, focados em sentimentos negativos como a escassez, medo de ficar de fora de algo grande e exclusividade.

As empresas aprenderam a construir vendas e receita sobre este modelo nos últimos anos, tanto as startups testando e escalando modelos de negócios, quanto as grandes empresas tradicionais, todas baseadas em meta de ROI. Com isso, o mercado deixou de lado a construção de marca, o branding.

Já os consumidores ampliaram muito seu tempo de uso desses canais em busca principalmente de entretenimento, a passaram a conviver com muito ruído em formato de anúncios. Ao longo do tempo as promessas e formatos se tornam conhecidas e “viram paisagem”, deixando de chamar a atenção das pessoas. O diferencial das marcas que captam a atenção e cativam o público é a conexão emocional, e isso só é alcançado pelas marcas que têm personalidade.

Somamos também os desafios tecnológicos que atualmente impedem de mensurar corretamente os usuários em sua jornada multicanal, com as leis de dados e privacidade, o fim dos cookies, bloqueadores de anúncios, domínio dos apps e buscas com zero cliques.

E o Branding nisso tudo?

Branding tem dois efeitos poderosos que vão muito além da visibilidade:

Constrói a venda do futuro: Antes mesmo de estar diante de um anúncio, consumidores lembram da marca quando surge uma necessidade. A marca já está presente na mente.

Aumenta a taxa de conversão: Marcas fortes têm mais credibilidade. O consumidor confia, clica mais, converte mais. Isso reduz o CAC e aumenta o ROI.

Para entender mais a complexidade do momento no marketing, junta-se a isso a saturação dos canais digitais e aumento constante dos custos de mídia, e a entrada rompante da inteligência artificial. Todos esses fatores colocam em risco o modelo baseado somente em performance.

A mudança agora se torna bastante complexa porque as empresas se estruturaram, ao longo de anos, entre departamentos diferentes, dividindo a visão de branding e performance. É comum nos grandes varejos vermos áreas de E-commerce, responsáveis por receita e performance, e áreas de Marketing, responsáveis por branding e ações de comunicação sem foco em vendas. Já nas startups ou scale ups é comum ver áreas de Growth (performance) separadas das áreas de Marketing ou Branding cuidando de ações mais institucionais com o mercado.

Mas com as complexidades do mercado já mencionadas, todas as empresas estão sendo forçadas a rever o seu posicionamento de marketing, integrando mais as ações de performance e branding.

O que é BrandFormance?

O termo brandformance se refere à junção das estratégias de Branding + Performance. Na prática, é olhar para o posicionamento da empresa e relacionamento com o mercado de forma integrada ao processo de vendas. Vender hoje, e ao mesmo tempo conquistar credibilidade e construir a venda futura.

É fazer campanhas que vendem, mas que também constroem significado.

É olhar para os KPIs de venda e para os ativos intangíveis da marca.

É entender que branding impulsiona performance. E vice-versa.

Marcas que aplicam brandformance têm maior consistência, mais conversão, menor CAC e se tornam mais resilientes em contextos econômicos adversos, porque eles não lidam com clientes ou consumidores, eles lidam com fãs. Quando a marca faz uma oferta aos seus fãs, eles já estão comprados.

Outra conotação para o mesmo movimento são as marcas humanizadas, retomando um olhar para as necessidades humanas como identificação, pertencimento, construção colaborativa, e trazendo para as marcas a construção desse espaço. Ao se identificar com uma marca e seu propósito e se sentir pertencente a um movimento, os usuários tendem a se tornar consumidores fiés dessas marcas.

Os desafios das marcas para colocar em prática o brandformance: 

Se iniciam em sua estrutura interna, quebrando as paredes dos departamentos de performance e branding, fazendo com que trabalhem juntos e em pról dos mesmos objetivos.

Planejar e estruturar sua presença e comunicação nos diversos canais digitais e físicos onde seu público está, dentro de uma jornada natural e de aprofundamento da conexão com a marca.

A era da hiperperformance nos ensinou a medir tudo, mas nos fez esquecer do que não se mede tão facilmente: relevância, memória, conexão.Brandformance é o caminho de volta ao essencial. É unir o que sempre deveria ter sido integrado: resultado e conexão, venda e significado.

Em tempos em que os consumidores são bombardeados por informações, mensagens e ofertas o tempo todo, as marcas que dominarem essa interseção vão vender mais, gastar menos e construir marcas que sobrevivem ao tempo e à turbulência do mercado.

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Anderson Fagundes

Diretor de Business Strategy da Web Estratégica

Anderson Fagundes é gaúcho, pai de duas meninas, formado em Publicidade e Propaganda pela PUCRS, especialização em Marketing na ESPM e Design Estratégico na Unisinos. Atua desde 2010 no mercado de SEO e conteúdo digital, fundou a consultoria Lume.cc em 2014 e em 2023 passou por uma fusão (M&A) com a Web Estratégica, a consultoria de Conteúdo e SEO das grandes marcas. Diretor de Business Strategy na Web Estratégica, está à frente do time responsável pelo relacionamento e estratégias de marcas como Electrolux, Omie, Ânima Educação, EDP Energia, Epson, Netshoes, Magazine Luiza, Bosch, Youcom, Banco BMG, Folha de São Paulo, entre outras.

AUTOR

Anderson Fagundes

Diretor de Business Strategy da Web Estratégica

Anderson Fagundes é gaúcho, pai de duas meninas, formado em Publicidade e Propaganda pela PUCRS, especialização em Marketing na ESPM e Design Estratégico na Unisinos. Atua desde 2010 no mercado de SEO e conteúdo digital, fundou a consultoria Lume.cc em 2014 e em 2023 passou por uma fusão (M&A) com a Web Estratégica, a consultoria de Conteúdo e SEO das grandes marcas. Diretor de Business Strategy na Web Estratégica, está à frente do time responsável pelo relacionamento e estratégias de marcas como Electrolux, Omie, Ânima Educação, EDP Energia, Epson, Netshoes, Magazine Luiza, Bosch, Youcom, Banco BMG, Folha de São Paulo, entre outras.

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Anderson Fagundes é gaúcho, pai de duas meninas, formado em Publicidade e Propaganda pela PUCRS, especialização em Marketing na ESPM e Design Estratégico na Unisinos. Atua desde 2010 no mercado de SEO e conteúdo digital, fundou a consultoria Lume.cc em 2014 e em 2023 passou por uma fusão (M&A) com a Web Estratégica, a consultoria de Conteúdo e SEO das grandes marcas. Diretor de Business Strategy na Web Estratégica, está à frente do time responsável pelo relacionamento e estratégias de marcas como Electrolux, Omie, Ânima Educação, EDP Energia, Epson, Netshoes, Magazine Luiza, Bosch, Youcom, Banco BMG, Folha de São Paulo, entre outras.

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