Marcada para o dia 29 de novembro, a Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos varejistas. Para se ter uma ideia, estudo recente feito pela Dito CRM e a Opinion Box destaca que 55% dos consumidores já sabem o que querem comprar no dia, sendo que 43% pretendem gastar mais do que no ano passado e o e-commerce é a plataforma favorita, com 43% das pessoas o utilizando de forma exclusiva em 2023.
E isso não é nenhuma novidade, vide que por conta de sua praticidade, o e-commerce vem ganhando cada vez mais o coração dos consumidores. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostrou que as vendas totais no primeiro trimestre de 2024 chegaram a R$ 44,2 bilhões, um crescimento de 9,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior
Porém, para garantir o sucesso nessa plataforma, o varejista precisa ter cautela. Por conta do leque de métodos de pagamentos disponíveis no mercado, o cliente pode trocar uma empresa pelo seu concorrente caso não encontre ali a sua opção favorita. É o que diz uma pesquisa da Adobe em parceria com a PYMNTS, em que 70% dos consumidores ouvidos apontam que a forma de se pagar influencia bastante na hora de escolher onde comprar um produto.
E esse problema acarreta em um dos maiores pesadelos para os varejistas: o abandono de carrinho no e-commerce. Nesse fenômeno, o consumidor seleciona os produtos que lhe interessam, coloca em seu carrinho virtual, mas, na hora de pagar, desiste da compra. Esse índice chega a 82% no Brasil, de acordo com estudo da E-commerce Radar. Um outro levantamento, dessa vez da Yampi, mostra que um dos principais motivos para que isso ocorra é quando o cliente não encontra ali a sua opção favorita de pagamento.
O abandono de carrinhos acarreta em prejuízos como a perda de receita direta, redução da taxa de conversão, impacto na reputação da marca e competitividade ameaçada. E em uma data tão importante como a Black Friday, isso se agrava ainda mais, pois há um contingente maior de pessoas buscando por produtos online. Além disso, um outro fator que assombra os varejistas são as compras recusadas por engano por conta de um antifraude que erroneamente marcou como suspeita uma operação legítima. De acordo com a Signifyd, cerca de 52% dos brasileiros já passaram pela situação de ter uma aquisição negada.
Dessa maneira, como os players de e-commerce podem garantir uma Black Friday sem traumas e com bastante dinheiro no caixa? Uma saída essencial é a adoção de orquestradores de pagamentos, tecnologia que vem ganhando bastante tração a nível mundial. Por meio dela, os executivos conseguem selecionar, por meio de uma única tela, quais métodos de pagamento desejam oferecer em seu checkout. Assim, todas as opções mundiais ficam disponíveis de uma só vez a um clique de distância, facilitando a vida do lojista.
Essas plataformas também trabalham com os maiores antifraudes do mercado, o que contribui para ajudar os players de e-commerce a se protegerem dos golpes mais comuns. Além disso, se utilizam do roteamento dinâmico, que seleciona os melhores caminhos para que uma compra seja feita. Assim, caso uma aquisição seja negada em um provedor, o sistema realiza uma tentativa automática, aumentando as chances de aprovação.
Com isso, a experiência do consumidor fica otimizada, pois além de ter acesso aos seus métodos de pagamento favoritos, há maiores chances de que sua compra seja efetuada sem problemas. O negócio de e-commerce, a partir daí, tem mais oportunidades de prosperar, já que um cliente satisfeito sempre volta e ainda faz avaliações positivas que são como ouro em um período como a Black Friday, em que 59% das pessoas costumam buscar por opiniões satisfatórias no Google antes de obter produtos, segundo estudo da Opinion Box e da Dito.
Além disso, a orquestração de pagamentos permite uma expansão de um certo varejista a novos mercados, pois disponibiliza métodos de pagamento internacionais e até mesmo aqueles considerados bastante alternativos. Dessa maneira, podemos dizer com segurança que essa tecnologia é essencial e indispensável para o e-commerce, tornando o mercado mais democrático, melhorando a experiência dos consumidores e trazendo mais sucesso para os lojistas. Em um momento importante para o varejo como a Black Friday, toda ajuda é bem-vinda e essa solução, com certeza, deve ser considerada.
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