O cenário da mídia OOH no Brasil vive um momento de expansão: com 89% de penetração nacional — atrás apenas da internet —, o setor registrou crescimento de 40% em investimentos em 2024, conforme dados da Index Kantar Insight. Em Belém, o avanço acompanha o processo de modernização urbana e melhoria da mobilidade, fortalecendo o OOH como elo estratégico entre marcas, consumidores e a cidade.
Pensando nisso, a Be Mediatech OOH produziu o estudo inédito “COP 30 Belém: Impacto no Centro da Terra”, que traça um panorama detalhado das oportunidades de comunicação Out of Home (OOH) na capital paraense. A cidade será sede da COP 30, conferência climática da ONU, marcada para novembro de 2025, e receberá cerca de 60 mil visitantes em um momento histórico para a Amazônia.
Entre os formatos mais eficazes estão os mobiliários urbanos (como MUBs, Mupis e relógios), com boa cobertura e posicionamento estratégico, ideais para campanhas de alta frequência. A traseira de ônibus (BackBus) é apontada como excelente opção para mensagens rápidas, enquanto os painéis de LED ganham destaque pela visibilidade noturna. Já o aeroporto internacional aparece como ponto-chave, com telas digitais que impactam os visitantes logo na chegada à cidade.
Por outro lado, o estudo recomenda cautela com outdoors tradicionais (de difícil visualização), mensagens complexas em espaços pequenos, formatos ainda embrionários (como bancas digitais) e veiculações em má conservação, especialmente em backbus.
As quatro estratégias essenciais para a COP 30
Segundo Carol Bertão, VP de Mídia da Be Mediatech OOH, a COP 30 não é só um evento global de sustentabilidade — ela coloca o Brasil e a Amazônia no centro das atenções do mundo. A conferência será realizada entre os dias 10 e 20 de novembro, com atividades concentradas no Parque da Cidade, que abriga o principal centro de convenções de Belém. A área de 500 mil metros quadrados está sendo preparada para receber eventos de grande porte, com investimento federal estimado em R$ 4,7 bilhões.
Para gerar impacto real durante a conferência, o estudo propõe que marcas adotem quatro pilares: autenticidade e conexão local; soluções com impacto tangível; responsabilidade compartilhada; e vínculo emocional e cultural com o território. A ideia é ir além da visibilidade, promovendo ações que respeitem a identidade amazônica e estejam à altura da relevância global do evento.
A COP 30 será mais do que uma conferência sobre o clima: será a chance de descentralizar os holofotes do eixo Rio-São Paulo-Brasília e ampliá-los para uma região que sempre esteve no coração do planeta. Segundo Carol, o papel das marcas nesse contexto vai além da presença publicitária. Ela destaca que é hora de refletir sobre os modelos de negócios atuais e apresentar alternativas de consumo mais responsáveis, saudáveis e sustentáveis.
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