Aplicativos de entretenimento: como eles se tornaram uma mina de ouro? Bruno Mello 28 de julho de 2023

Aplicativos de entretenimento: como eles se tornaram uma mina de ouro?

         

Guilherme Basani explica que os apps continuam entre os preferidos dos usuários e muito disso se deve ao investimento em publicidade para aplicativos

Aplicativos de entretenimento: como eles se tornaram uma mina de ouro?
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O momento em que enfrentamos os ápices da pandemia global de Covid-19 resultou em um aumento na procura por entretenimento. Porém, mesmo após a flexibilização e retomada de atividades presenciais, a digitalização permaneceu crescente. Li em uma pesquisa da PwC, a Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022-2026 e as estimativas apontavam que o segmento deve crescer 5,7% ao ano, até 2026.

Os aplicativos de entretenimento abrangem uma ampla variedade de categorias, incluindo streaming de vídeo, música, socialização, leitura, entre outros.

Apesar de nos depararmos com um ecossistema mobile dinâmico e em constante mudança, os aplicativos de entretenimento continuam entre os preferidos dos usuários e muito disso se deve ao investimento em publicidade para aplicativos.

Com o objetivo de ajudar a posicionar novos apps entre os favoritos dos usuários, separei algumas estratégias essenciais para quem deseja tal posicionamento. Confira abaixo:

1. Acompanhamento e adaptação às novas tendências

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Os aplicativos de entretenimento conseguiram incorporar com sucesso um segmento de tendências dentro de seus próprios apps, o que permite não apenas aos usuários, mas também às marcas e aos profissionais de marketing, detectar o conteúdo diário ou semanal que gerou mais visitas.

2. Conteúdo da nuvem

Alguns aplicativos de entretenimento permitem que os usuários acessem diversos conteúdos sem precisar baixá-los. Além disso, é possível que todos os dados, conteúdos e comunicações do usuário sejam armazenados na nuvem, o que facilita o uso e operação do celular. Esta é, sem dúvida, uma das estratégias que mais cativou os usuários.

3. Uso de Inteligência Artificial

Graças à inteligência artificial (IA), os dados são processados rapidamente e em tempo real. Muitos aplicativos de entretenimento usam IA e algoritmos para sugerir conteúdo adaptado ao comportamento e às preferências do usuário, ajudando a melhorar a experiência no aplicativo e a encontrar usuários de qualidade.

O desenvolvimento de campanhas dentro de aplicativos de entretenimento se tornou uma grande fonte de informações únicas, pois permite que os comerciantes e desenvolvedores de aplicativos processem todas as informações obtidas e analisem os dados com informações reais sobre as interações com mais rapidez, o número de downloads, o comportamento de suas funções, além de conhecer o conteúdo mais relevante e até localizar problemas, se houver.

4. Comunicação contínua com o usuário

A comunicação é a base de qualquer relacionamento. Portanto, para obter maior visibilidade e gerar uma conexão próxima com os usuários, é essencial melhorar os mecanismos de comunicação para que as pessoas usem o aplicativo diariamente e também estejam dispostos a pagar em troca de oferecer a elas imersão, simplicidade e comunicação fluida, a fim de conhecer sua experiência e até mesmo mostrar publicidade que não interrompa sua interação com o conteúdo.

Os aplicativos móveis estão se tornando não apenas o novo hub digital que gera enormes lucros, mas também a ponte entre os consumidores e vários negócios tanto físicos quanto online. Vi recentemente em um copilado de dados coletados pela Rocket Lab que o mercado global de streaming em 2022 atingiu a marca de US$ 7.2 bilhões, porém para 2027, a estimativa é que o valor chegue a 14 bilhões de dólares.

Isso comprova que as campanhas in-app não apenas continuarão a transformar empresas e marcas, mas também trarão grandes movimentos no mercado, além de também contribuir com benefícios para os profissionais de marketing em nível transnacional.

*Guilherme Basani, VP Global de Revenue


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