Você já deve ter ouvido falar que estamos vivendo a “era dos dados”. Isso é uma realidade, afinal estamos mais conectados do que nunca e atualmente é quase impossível pensar na vida sem a internet e as redes sociais. Com isso, surgem os problemas e os benefícios dessas tecnologias. Essa discussão não nos cabe aqui, mas uma coisa é certa, os dados gerados com a tecnologia geram insights poderosos para qualquer criação, principalmente, quando queremos direcioná-la a públicos definidos. Os dados que podem ser retirados de pesquisas, históricos e análises estratégicas ajudam as marcas a conhecer a fundo seu público, criar as personas que se identificam com seus produtos e assim, proporcionar experiências com propósitos. Informações geradas baseando-se em dados, tornam as ideias mais palpáveis e realistas e podem ser a sustentação de boas estratégias. Quando se tem conhecimento sobre quem é o seu público e tem referências sobre ele desde o briefing, as chances de acerto aumentam e o risco de erros é minimizado. Os dados são como um guia, que irá direcionar quais passos devem ser seguidos e ainda pode dar embasamento ao projeto que está sendo executado. Trabalhar sem dados é trabalhar no escuro. Ao pensar em cenografia, podemos seguir o seguinte fluxo: primeiro é feito o levantamento de dados, em seguida, uma análise estratégica dele, pois não adianta ter milhares de dados se você não consegue extrair informações valiosas para aplicar em seu contexto. Com base nisso, é possível pensar no conceito ideal para a cenografia que esteja relacionado à marca e ao ambiente. A cenografia planejada desde o início para o público-alvo da ação deixa a experiência ainda mais atraente e convidativa, aumentando o número de engajamento. Contudo, não só no planejamento os dados podem ser aproveitados, mas também em outras fases do projeto, como nos indicadores de resultado de ações, por exemplo. As informações coletadas podem dizer se a ação funcionou de maneira adequada, podem indicar a quantidade de vendas, o número de pessoas que passaram por determinada ativação e se gostaram da experiência. E esses dados podem servir como referencial para futuras ações e projetos da empresa. Dessa forma, entendemos como os dados são valiosos para um projeto cenográfico e como facilitam o dia a dia de todos os envolvidos, promovendo mais segurança e chances de sucesso. Só não podemos esquecer de tomar cuidado com os dados analisados e seguir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para gerar mais confiança perante os públicos e não desrespeitar a privacidade de todos, que é uma grande preocupação no mundo digital atualmente.
*Deza Abdanur, Arquiteta, apaixonada por design, cinema e artes transformou seu senso estético em um grande diferencial para o mercado de cenografia para eventos corporativos e virtuais, segmento em que atua há 15 anos. É sócia-fundadora do Studio Panda e sócia da Guilt.
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