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A Comunicação na Era do ‘Eu Repórter’

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Tempo de Leitura 4 min

DATA

13 de fev. de 2023

CATEGORIA

Artigos

Até o final de 2026 o Brasil terá, em média, 184,76 milhões de pessoas acessando redes sociais. Os dados são da pesquisa do Statista, banco internacional de estatísticas, e mostram também que as redes mais utilizadas pelos brasileiros são YouTube (89%), Instagram (85%), Facebook (84%), TikTok (49%), Pinterest (37%), Twitter (36%) e Linkedin (35%).  Esses números não me causam espantam, afinal vivemos uma verdadeira simbiose com nossos aparelhos celulares e outros dispositivos, como tablets e laptops. Mais que isso: vivemos a necessidade de socializar e socializar digitalmente, uma relação perto-longe, meio verdade meio fantasia, onde podemos ser o que queremos e como queremos.  Nesse universo paralelo que se embrenhou no mundo analógico, costumo dizer que todo mundo que possui um celular e sabe fazer um vídeo ou uma fotografia é um gerador de conteúdo em potencial. Alguns com sede de interagir geram, de fato, conteúdos dos mais diversos tipos e protagonizam suas verdades e vidas. Outros, nem tanto, e aí falo de conteúdos esdrúxulos, da dark web e das fake news Em um mundo sem fronteiras, feito de instantaneidade e de alta capacidade de disseminação e alcance, comunicar e informar passou, portanto, a ser uma tarefa cada vez mais árdua, disputada como todo tipo de pessoa que se entende como porta-voz legítimo de um fato. Vivemos o que chamo de “a era do eu repórter”. Um tempo presente onde pessoas das mais diferentes formações ou sem qualquer uma pode se sentir no direito de informar, de comunicar.  Ruim? Não. Longe disso. A democratização da informação, o protagonismo dos personagens da notícia e não dos fazedores dela é uma das grandes conquistas que as plataformas digitais (blogs, portais, sites, redes sociais e podcasts) nos deu de presente. Os grandes furos de reportagem hoje são, na sua maioria, dados por pessoas comuns, com um celular na mão e a câmera ligada. O exemplo mais recente foi o da invasão da Rússia a Ucrânia, quando a população protagonizou com seus celulares as cenas mais contundentes, os fatos mais “quentes”. Este, aliás, é um recurso que defendo que cada vez mais empresas de comunicação adotem: dar o protagonismo para a pessoa comum, para quem está no fato.  Mas há uma linha tênue nisso tudo, que é a razão deste artigo. Onde termina o direito que a internet franqueou para qualquer pessoa ter a oportunidade de gerar todo tipo de informação e notícia e onde começa o direito do consumidor desse conteúdo de ter uma informação verdadeira, apurada e avaliada por profissionais da comunicação e o mais perto possível de ter todos os lados da história?  Para que se tenha uma ideia das portas que essa franquia abriu, 4 entre 10 brasileiros afirmam receber fake news todos os dias. O levantamento, com mais de mil pessoas, foi feito pela Poynter Institute, escola de jornalismo e organização de pesquisas americana, com apoio do Google. E, nos mostra, uma preocupante realidade. De chás milagrosos para emagrecer a assuntos de política, há de tudo nas redes sociais. Um campo de batalha duro para quem precisa noticiar fatos verídicos e competir com tantas inverdades sendo disseminadas.  Mas como fazer para separar o que é verdade e o que não é. Como driblar as fake news? Então é preciso ter um controle sobre tudo que cada pessoa posta nas redes sociais?  Penso que como jornalista e pesquisadora de comunicação e informação em plataformas digitais a democracia é um veneno que se deve tomar com cautela e em doses homeopáticas, assim ele funciona como um remédio. O mesmo vale para esse poder do “eu repórter” com o qual a internet imbuiu a todos nós. Sugiro usar com cautela, não repassar notícias que não sejam de fontes oficiais ou de veículos de comunicação conhecidos, não gerar notícia ou informação sem checar todos os lados do fato e, principalmente, usar a regra de ouro do “a quem interessa este assunto e o que eu ganharei postando isso”.  Protagonizar é mesmo uma delícia, porque nos fortalece, nos engrandece e liberta. Mas também nos enche de responsabilidade sobre aquilo que levamos para os outros, seja sobre nós ou sobre os outros. Em ambos os casos, parcimônia, porque uma vez na rede sempre na rede.  *Loredana Kotinski é especialista em Marketing, Mídias Digitais, ESG e Comunicação e pesquisadora do DigiMedia, na Universidade de Aveiro (Portugal). Atua como professora na Pós-Graduação da UniNorte.

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