Grandes contratos de patrocínio sempre fizeram parte do esporte, e no universo do futebol, estes acordos quase sempre apresentam retornos desejáveis para as marcas. 76% dos brasileiros ouvidos pelo IBOPE Repucom reconhecem a importância do apoio empresarial e 63% comprariam produtos de marcas que patrocinam seus atletas ou times favoritos.
Pensando nisso, a empresa divulgou a edição 2024 do Mapa do Patrocínio de uniformes de futebol no Brasil. O levantamento mapeou os setores nos quais se inserem os patrocinadores dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, demonstrando a evolução destas indústrias no mercado esportivo ao longo da última temporada.
Juntas, as equipes exibiram 132 marcas diferentes – aumento de 13% em relação a 2023, quando foram registradas 117. O crescimento foi impulsionado pelo aumento de contratos pontuais, que saltaram de sete para 25. A taxa de permanência das marcas foi de 52%, indicando que metade dos patrocinadores mantiveram contratos de um ano para o outro.
O setor financeiro manteve a liderança pelo segundo ano consecutivo, com 20 marcas associadas. Dentro desse segmento, a categoria de consórcios foi a que mais cresceu, enquanto corretoras de criptomoedas apresentaram a maior queda no número de contratos. Já o setor de apostas consolidou sua força e dominou o espaço de patrocínio máster pelo terceiro ano consecutivo, com 14 contratos de 11 marcas diferentes.
O setor de serviços de saúde permaneceu entre os três mais presentes, com 13 marcas associadas aos clubes, uma redução de 7% em relação a 2023. Já o setor de alimentação apresentou um crescimento expressivo de 57%, saltando de sete para 11 marcas. Por outro lado, o segmento imobiliário fechou 2024 com apenas sete contratos, uma redução de 36% em comparação ao ano anterior.
Especialistas do IBOPE enfatizam que o mercado movido pelo futebol brasileiro é dinâmico e a rotatividade das marcas continuará a ser impulsionada por setores em expansão. Segundo Danilo Amâncio, coordenador de Marketing do IBOPE Repucom, o mapeamento ajuda a identificar tendências e a gerar oportunidades comerciais, não apenas no futebol, mas em outras modalidades esportivas.
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