Embora o volume de chegada de turistas internacionais em todo o mundo em 2022 tenha ficado abaixo dos registros de 2019 (-37%), antes da vigência da pandemia de COVID-19, o ano demarcou a recuperação da indústria como um todo. Para 2023, dados apontam uma visão mais otimista em relação ao setor de turismo. Embora a inflação permaneça no centro das preocupações das pessoas, o fim das restrições totais está impulsionando a indústria de viagens. É o que aponta o Travel Trends, relatório de desempenho do mercado de turismo desenvolvido pela Labelium, consultoria de performance digital para empresas de turismo, moda, luxo e beleza, em parceria com a Expedia, modalidade de comércio eletrônico. Com o objetivo de oferecer insumos e análises de dados para auxiliar na tomada de decisões de grandes marcas, o levantamento compila insights de empresas como Google, Organização Mundial do Turismo, uma Agência Especializada da ONU, Booking.com, Expedia.com, SimilarWeb, PWC e informações proprietárias, da biblioteca da Labelium. Pensando nisso, foram elencadas cinco tendências de mídia para o setor de turismo em 2023: 1- Crescimento do vídeo: O vídeo está crescendo rapidamente: todos os canais de vídeo estão crescendo e devem continuar nos próximos anos. “Grandes redes ainda devem estar no centro da estratégia de mídia para marcas (Meta, Google etc…), mas ao mesmo tempo, devido ao rápido crescimento, também é crucial que as marcas desenvolvam uma estratégia dedicada ao TikTok - inclusive criativa”, explica Franco. 2- O formato deve ser o centro de estratégias de mídias: O formato deve estar no centro da estratégia de mídias sociais, sejam eles curtos ou longos. As plataformas sociais estão se tornando destinos de comércio eletrônico onde as pessoas podem comprar de forma nativa. As modalidades de comércio eletrônico (Expedia, Booking…) estão oferecendo mais do que apenas reservas e começam a criar conteúdo para oferecer tudo o que as pessoas precisam em um destino. Por exemplo, a venda conjunta de acomodações, passagens aéreas e passeios turísticos. Com as redes sociais evoluindo no sentido de conectar diferentes ofertas em uma mesma jornada de conteúdo, essa tendência só tem a se solidificar no médio prazo. 3- As marcas devem testar e aprender: Nesse caso, há algumas atitudes que as marcas podem tomar: testar e aprender a entender quais das diversas novas plataformas são mais eficazes; criar lojas nativas em plataformas para tornar a experiência ainda mais descomplicada para os consumidores e desenvolver uma estratégia espontânea - horários, preços e até produtos, o que leva a compras rápidas e sem atrito. Além disso, as experiências imersivas, como a realidade aumentada, também podem ser grandes aliadas na ampliação da experiência dos consumidores com destinos. Não somente a bordo como também nos destinos, a RA e a RV são extensões da experiência do viajante. 4- Apostar em estratégias de social commerce e comércio social: As marcas precisam, cada vez mais, pensar em estratégias de social commerce e comércio social, sendo o primeiro conceito o processo de venda de produtos diretamente nas redes sociais e o segundo quando toda a experiência de compra - desde a descoberta e pesquisa do produto até o processo de pagamento - ocorre diretamente em uma plataforma de mídia social. “O comércio eletrônico está evoluindo e as marcas devem pensar em novas soluções para gerar reservas. O comércio social é um canal com alto potencial”, finaliza o porta-voz. 5- Aplicar inteligência artificial na automação e otimização: Com o advento da inteligência artificial finalmente chegando à ponta, é hora de capitalizar as ferramentas, sobretudo aquelas que conseguem identificar intenções de viagens, destinos passados e interesses específicos dos usuários. Não somente as marcas de turismo e viagens podem aumentar o seu potencial de segmentação por meio da capacidade de rastreabilidade como também otimizar a criação de anúncios e a adaptação de mensagens por meio de ferramentas de AI. Leia também: O poder do Growth Marketing para o Hurb
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