Para as crianças crescidas em décadas passadas, poucas frases são tão impactantes quanto a célebre “na volta a gente compra”. A uma negativa sutil se notabilizou como uma das mais eficazes estratégias parentais para acalmar o ímpeto consumista dos filhos, que logo descobriam que a tal volta jamais se concretizaria.
Em função disso, 79% dos brasileiros mantêm o desejo de consumir hoje muitas das coisas que não puderam ter na infância ou adolescência, e o Will Bank, autor do estudo que nos trouxe este número, encontrou uma forma criativa de fazer com que a tão aguardada “volta” aconteça.
O banco digital inaugurou nesta quarta (13), na região da Rua 25 de março, em São Paulo, a loja "Na volta a gente compra". O local reúne uma seleção de produtos nostálgicos como a bicicleta Caloi Cross, o Autorama, o Aquaplay, o Pogobol e até um boneco do Cavaleiros do Zodíaco com armadura de ouro.
A loja resgata, também, o Tamagotchi, sensação na década de 90, que divide espaço com o batom de moranguinho, a boneca Fofolete, o Pula-Pirata e o videogame de bolso Tetris. Além disso, artigos de papelaria e materiais escolares, como os célebres cadernos com capas de Sandy & Junior, as mochilas da Xuxa e do Pica-Pau e os estojos de lata podem ser encontrados no local.
Segundo Felipe Félix, CEO do will Bank, a experiência não apenas oferece às pessoas uma oportunidade única de elas se reconectarem com suas memórias afetivas, mas também as ajuda a compreenderem e superarem os efeitos da dismorfia financeira, tema de um estudo homônimo produzido pelo banco e a razão pela qual muitos pais eram obrigados a entoar a frase que dá nome à loja.
A loja ficará aberta ao público até o dia 15 de dezembro.
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