Millennials, Geração Z e, mais recentemente, Alfas: estas são algumas das gerações mais privilegiadas no radar de Marketing das empresas. Afinal, enquanto os zoomers assumem o protagonismo do cenário econômico global, os Alfas, filhos dos Millennials e da Geração Z, já movem engrenagens para influenciar o comportamento de compra de seus pais.
A recente explosão da Inteligência Artificial, no entanto, começa a delimitar o início da primeira geração nascida na era da IA. Os pioneiros da Geração Beta são os nascidos nesta década e deverão apresentar comportamentos, hábitos de consumo e percepções de mundo moldados pelo berço tecnológico no qual se desenvolverão.
Para projetar o comportamento e o impacto socioeconômico dos Betas, a WGSN publicou um estudo baseado na metodologia STEPIC, que identifica as mudanças em setores como sociedade, tecnologia, meio ambiente, política, indústria e cultura, a fim de decodificar o surgimento de novos grupos demográficos.
O estudo aponta que a influência da Inteligência Artificial fará com que os Betas construam um conceito diferente do que é verdade e realidade em comparação às gerações anteriores - a exemplo do que aconteceu com a Geração Z, testemunha da popularização da Internet, e com os Alphas, cuja realidade é moldada pelo conceito do smartphone como uma extensão do corpo humano.
Assim, os futuros Betas serão concebidos em um mundo amplamente dominado pela IA e a realidade imposta pela tecnologia será a única vivenciada por eles. De acordo com a WGSN, este cenário moldará a vida pessoal e profissional destes indivíduos nas décadas seguintes, e eles deverão, inclusive, ser os responsáveis pelo surgimento de novas profissões, assumindo-as, em muitos casos.
*Com informações de WGSN
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