Em dezembro de 2024, a percepção de crescimento das vendas em relação ao mês anterior aumentou de 47% para 51% entre os varejistas do setor de materiais de construção, conforme aponta a última edição do “Termômetro JS+ Anamaco”, elaborado pela vertical de inteligência da Juntos Somos Mais.
Naquele mês, estabelecimentos relataram aumento nas vendas em todas as regiões do país, com exceção do Sul, onde a percepção de crescimento e estabilidade foram equivalentes. O Nordeste liderou o saldo positivo, com uma diferença de 40% entre lojistas que relataram aumento nas vendas e aqueles que indicaram queda.

Todas as regiões registraram crescimento expressivo na comparação entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023, com destaque para o Norte, onde a percepção de aumento das vendas no período avaliado passou de 30% para 52%.
Sobre a expectativa para os próximos três meses, incluindo março de 2025, os lojistas demonstraram um leve aumento no otimismo, com o percentual de expectativa positiva subindo de 54% em novembro para 55% em dezembro. Anteriormente, o indicador havia recuado de 68% em outubro para 54% no mês seguinte.

Entre os segmentos, as lojas voltadas para material hidráulico estão menos otimistas, com 18% prevendo queda nas vendas e 43% indicando estabilidade. Já o setor de tintas apresenta maior confiança, com 55% dos lojistas apostando no crescimento das vendas.
Sell-in e materiais de construção
O estudo também analisou as vendas do fabricante para o lojista (sell-in), que apresentaram nova queda. O recuo foi de 14,3% em dezembro em relação a novembro, após retração de 6% na comparação de novembro com outubro. No comparativo anual, a queda acelerou de 1,7% para 2,6%. No acumulado do ano, a retração chegou a 6,7%.
Os preços do setor subiram 0,7% em dezembro em relação ao mês anterior. No acumulado de 2024, os preços avançaram quase 7%, um ritmo maior que o registrado em 2023. No comparativo anual, o aumento foi de 6,1%.

O levantamento também apontou um crescimento no otimismo dos lojistas em relação às ações do governo federal para os próximos 12 meses. A percepção positiva subiu de 42% em novembro para 54% em dezembro, enquanto a parcela dos pessimistas caiu de 26% para 16%.
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