Dona de uma dívida de mais de US$700 milhões, a Tupperware Brands buscava desde setembro alternativas operacionais para continuar honrando compromissos salariais e fiscais, mirando a futura venda do negócio – missão cumprida na reta final do mês passado, quando a empresa recebeu de um tribunal de falências em Delaware a aprovação para a venda de ativos aos credores.
Com a permissão, a marca pôde finalmente acertar o acordo de transferência de sua propriedade intelectual a um grupo específico de credores, liderado pela Stonehill Capital Management Partners e pela Alden Global Capital. A venda inclui a transferência da propriedade intelectual da Tupperware, o que inclui fórmulas tecnológicas e de design.
Como parte do acordo, o grupo de credores vai injetar 23,5 milhões de dólares em capital, o que deverá abrir um espaço significativo nas contas da empresa. Mas a melhor notícia para os “brand lovers” da Tupperware é que a companhia continuará nos bastidores da produção dos produtos.
Para isso, a empresa passará por uma reforma administrativa e seguirá uma nova mentalidade operacional. Informações apuradas pela Forbes apontam que a “nova Tupperware” será construída nos moldes de uma startup, abandonando a rigidez estrutural e priorizando métodos dinâmicos de gestão.
Além disso, a Tupperware pretende enxugar a carga de trabalho global nos próximos meses. Segundo Laurie Ann Goldman, CEO da empresa, a ideia é limitar e/ou encerrar operações em mercados considerados não-prioritários. Em casos de limitação, a atuação da marca deverá acontecer de forma exclusiva no universo digital.
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