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Setor de relacionamento consolida crescimento e faturamento

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Tempo de Leitura 3 min

DATA

20 de dez. de 2006

CATEGORIA

Reportagens

<p><strong>Setor de relacionamento consolida crescimento e faturamento</strong></p><p>Por Mariana Oliveira <br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img style="width: 150px; height: 190px" class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/call-center_in.jpg" alt="" hspace="6" vspace="2" width="150" height="190" align="left" />A import&acirc;ncia do marketing de relacionamento se consolidou para empresas h&aacute; algum tempo, mas para a economia do pa&iacute;s, a confirma&ccedil;&atilde;o veio apenas este ano. Os dados divulgados pela Abrarec em setembro confirmaram o setor como aquele que mais emprega no pa&iacute;s, com 280 mil trabalhadores. Os dados tamb&eacute;m apontavam que o setor deveria movimentar R$ 5,8 bilh&otilde;es de reais at&eacute; o fim do ano e as expectativas est&atilde;o mantidas para o balan&ccedil;o a ser divulgado em mar&ccedil;o.</p><p>O ano de 2007, no entanto, n&atilde;o ser&aacute; de tranq&uuml;ilidade. Para manter o crescimento principalmente na &aacute;rea de call centers &eacute; necess&aacute;rio cuidar de problemas que t&ecirc;m diminu&iacute;do a rentabilidade e podem prejudicar a performance no pr&oacute;ximo ano. Em entrevista ao site, Beatriz Cullen (foto), Diretora Executiva da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Rela&ccedil;&otilde;es Empresa Cliente &ndash; Abrarec &ndash;, conta que antigos problemas de ordem pol&iacute;tica, como a precariedade na forma&ccedil;&atilde;o dos profissionais e a falta de flexibilidade da legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista comprometem o faturamento das companhias. &ldquo;As empresas m&eacute;dias e pequenas praticamente dobraram em crescimento, mas n&atilde;o em lucro&rdquo;, analisa.</p><p>Esta tem sido uma das maiores preocupa&ccedil;&otilde;es da entidade no Planejamento para 2007. Um estudo que divulga e viabiliza as modifica&ccedil;&otilde;es propostas ser&aacute; encaminhada ao Minist&eacute;rio do Desenvolvimento at&eacute; mar&ccedil;o. &ldquo;J&aacute; que &eacute; um grande gerador de emprego, deve haver uma pol&iacute;tica para isso&rdquo;, ressalta Beatriz.</p><p>O investimento de curto prazo em infra-estrutura tamb&eacute;m &eacute; apontado como um dos problemas, mas as modifica&ccedil;&otilde;es na CLT para diminuir os custos e a melhor qualidade na forma&ccedil;&atilde;o profissional do trabalhador se mostram como prioridades &agrave; medida que a expans&atilde;o dos servi&ccedil;os &eacute; prejudicada. A exporta&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os, por exemplo, tem apresentado contratempos, pois h&aacute; insufici&ecirc;ncia de profissionais aptos a falar outras l&iacute;nguas. Esta, segundo Beatriz, pode ser uma das causa de estagna&ccedil;&atilde;o desta &aacute;rea em 2007, j&aacute; que o crescimento deste ano n&atilde;o deve ser mantido se as condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o melhorarem, al&eacute;m do que para diminuir os custos, a qualidade dos servi&ccedil;os pode ficar prejudicada, no que ela afirma ser uma tend&ecirc;ncia mundial. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Boas perspectivas nas ag&ecirc;ncias</span><br />Se os call centers talvez n&atilde;o apresentem boas perspectivas para 2007, as ag&ecirc;ncias confirmam o crescimento deste ano e confirmam o otimismo para o ano que vem. A F&aacute;brica Comunica&ccedil;&atilde;o Dirigida, vencedora entre outros pr&ecirc;mios do III Pr&ecirc;mio Abrarec de estrat&eacute;gias vencedoras de relacionamento, obteve 35% de crescimento em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior principalmente por causa de seis novos e importantes clientes.</p><p>O bom momento se deve principalmente pela segmenta&ccedil;&atilde;o e mensura&ccedil;&atilde;o de resultados, como conta em entrevista Luiz Buono, Vice Presidente de Planejamento e Atendimento da empresa. &ldquo;Muito da nossa conquista foi trazer a comunica&ccedil;&atilde;o de envolvimento com os clientes&rdquo;, observa.</p><p>Ele conta que a expans&atilde;o do cr&eacute;dito de baixa renda tem migrado para o mercado de consumo, o que tem sido ben&eacute;fico para os neg&oacute;cios. O fim do ano foi movimentado com novas contas e, a julgar pelas iniciativas destes &uacute;ltimos meses, as perspectivas para 2007 s&atilde;o otimistas. &ldquo;Todos os nossos clientes est&atilde;o ativos para o ano que vem&rdquo;, garante.</p><p>Para F&aacute;bio Flandoli, da Lumina1, 2006 consolidou a integra&ccedil;&atilde;o entre as &aacute;reas do marketing, mas principalmente o relacionamento, que passou a ser visto pelas ag&ecirc;ncias como uma forma realmente capaz de mudar a rela&ccedil;&atilde;o com o cliente. Para ele, as mudan&ccedil;as cabem principalmente a ag&ecirc;ncias ao perceber que o cliente est&aacute; preocupado com resultado. Quanto a 2007, as perspectivas n&atilde;o poderiam ser melhores. &ldquo;Vamos fazer um trabalho bem diferente, abrir um caminho novo para chacoalhar o mercado e fazer trabalhos que usem todas as disciplinas de contato&rdquo;, garante.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.abrarec.com.br" target="_blank">www.abrarec.com.br</a><br /><a href="http://www.fabricad.com.br" target="_blank">www.fabricad.com.br</a><br /><a href="http://www.lumina1.com.br" target="_blank">www.lumina1.com.br</a></p>

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