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"Queremos transformar o capitalismo em algo mais inclusivo", diz CMO da Allu

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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

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Reportagens

100% digital, a Geração Z se destaca nos debates sobre consumo sustentável. Consumidores exigentes, os nascidos entre 1995 e 2010 buscam extrair valor de cada relação comercial e tendem a privilegiar as experiências oferecidas pelo agora, sem se preocupar com as vaidades do futuro.

O primeiro parágrafo deste texto resume em algumas palavras-chave a atuação da Allu no mercado nacional: conhecida como a empresa do iPhone por aluguel, a plataforma se baseia no conceito da economia circular para ofertar eletrônicos por assinatura, dos smartphones aos consoles de última geração.

O que isso tem a ver com a Geração Z? Na opinião e experiência de Lucas Gilbert, CMO e CPO da Allu, tudo. Nas palavras do executivo, as engrenagens do negócio, fundado em 2016, giram ao redor do princípio de que as novas gerações estão valorizando mais o acesso do que a propriedade.

Neste panorama, Gilbert defende a ideia de que ter (ou adquirir) o eletrônico dos sonhos custa muito mais caro do manter (ou alugar) um dispositivo em ocasiões pontuais, mais específicas e compatíveis com o impulso dos zoomers em aproveitar o agora, sem pensar nas trivialidades do amanhã.

De olho nessas nuances, a proposta de negócio da Allu se baseia em três eixos principais: comodidade e qualidade a preços acessíveis. “Nosso objetivo é transformar o capitalismo em algo mais inclusivo. As assinaturas permitem que as pessoas tenham acesso a produtos e serviços caros por um preço mais em conta, que será utilizado enquanto for necessário”, comenta o CMO.

A essência do negócio

Por que as pessoas alugariam um iPhone, um PlayStation 5 ou um notebook gamer em vez de comprá-los e tê-los por tempo indeterminado? Esta foi a pergunta a ser respondida pela Allu antes de entrar de vez no mercado. Não por acaso, a primeira resposta encontrada pela marca passa pela eliminação do conceito de posse por “tempo indeterminado”.

Considerando que a tecnologia avança de forma avassaladora e que as pessoas – mesmo a Geração Z – obedecem à pressão social de estarem munidas dos dispositivos mais recentes, compras de atualização para aparelhos cujos preços ultrapassam os limites da realidade econômica da maioria dos brasileiros são inviáveis.

Outro cenário levado em consideração pela Allu é a possibilidade de que um dispositivo recém-adquirido seja afetado por defeitos ou acidentes que culminam na inviabilização do uso. Não raro, isto acontece antes mesmo do término do pagamento das parcelas assumidas durante a compra.

Neste panorama, o serviço de aluguel é trabalhado pela empresa como uma forma de acesso mais segura, democrática e acessível a diversos tipos de consumidores. “O que a gente quer oferecer é uma experiência mais em conta, mais inclusiva e mais completa. Oferecemos um serviço relacional, não só transacional. No final do dia, o aluguel se prova uma opção muito mais econômica”, comenta Lucas.

A Geração do desapego 

Gilbert acredita que os serviços de assinatura serão componentes de um modelo de negócios ainda mais forte no futuro. Isso porque a principal clientela – zoomers e gerações posteriores – estão ascendendo nas pirâmides do mercado de trabalho e assumirão o protagonismo econômico em breve.

Esta transição exigirá a adaptação das marcas às demandas de um consumidor mais consciente, exigente e desapegado aos bens materiais para aproveitar a experiência da vida. “É muito comum ouvir o pessoal dizer ‘eu prefiro não comprar um tanto de coisa para poder viajar todo ano e conhecer o mundo’”, ressalta o CMO.

O desejo expresso pelas novas gerações reflete, ainda, outro aspecto importante para as novas relações de consumo: a economia. “Eles querem viver experiências, e para isso, abrem mão de possuir algo que exige o sacrifício de guardar dinheiro, de se planejar, tudo para conseguir aproveitar a vida da melhor forma possível”, pontua.

Neste contexto, a comodidade anda de mãos dadas com a ideia de desapego e serve como um catalisador de consideração para os serviços de assinatura. “No futuro, as pessoas irão alugar geladeiras, fogões, todo o necessário para sobreviver em um local pelo tempo que desejarem. A vida por assinatura exige menos desembolso e as pessoas só pagam aquilo que usam. É um formato de consumo mais cômodo, consciente e inteligente”, conclui Gilbert.

Identificando novos interesses 

A montagem do inventário de produtos disponibilizados pela Allu depende da escuta ativa dos potenciais usuários do serviço. O destaque dado ao carro-chefe da casa, por exemplo, não foi obra do acaso. “Começamos com o iPhone porque este é o produto eletrônico mais desejado do mundo, então o interesse foi muito grande. Isso fez a empresa crescer no primeiro momento”, explica Lucas.

Fortalecendo a cultura de que não é preciso comprar para se obter um objeto de desejo, a Allu criou uma base de clientes com mais de 25 mil consumidores ativos e mais de um milhão de pessoas presentes nas listas de interesse – uma fonte inesgotável de informações e feedbacks valiosos para o planejamento da empresa.

A partir das conversas com os clientes, endossadas por pesquisas e estudos pontuais, a empresa identificou potencial para ofertar dispositivos associados ao desejo das novas gerações em manter uma vida saudável. Mais especificamente, a Allu identificou a demanda por aparelhos que contribuíssem para a melhoria da prática esportiva.

Da escuta, nasceu a parceria com a Polar, fabricante nacional de smartwatches voltados ao monitoramento do desempenho durante as atividades físicas. “Explicamos nosso modelo de negócio, eles aprovaram e juntos criamos um produto que inclui não apenas o relógio, mas também a assinatura da assessoria de corrida, que faz com que os praticantes tenham mais frequência na prática esportiva”, finaliza Lucas.

Leia também: Profissional de Marketing: Geração Z tira cultura do bem-estar do papel e põe em prática

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Ian Cândido

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