<p><u>Retrospectiva 2007</u><br /><strong>Promoção comemora mercado aquecido e reivindica remuneração</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:bruno@mundodomarketing.com.br">bruno@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Promoção comemora mercado aquecido e reivindica remuneração" height="235" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_celio.jpg" width="200" align="left" vspace="2" border="0" />O mercado de promoção e eventos está em festa. A opinião de todos os profissionais consultados pelo Mundo do Marketing é de que o ano foi de bom a ótimo, com um mercado aquecido e perspectivas ainda melhores para 2008. Para as agências especializadas, no entanto, ainda falta fazer ajustes nas concorrências e na remuneração. Isso porque a promoção ganhou um acento permanente no conselho das empresas que decidem as estratégias de marketing.</p><p>De acordo com Rodrigo Rivelino, Presidente da Aktuell p.s.v.a, o marketing promocional ganhou uma posição fundamental no processo de diferenciação das marcas e, por isso, precisa rever a relação. “Entregamos estratégia e inteligência e isso não pode ser remunerado da mesma forma como ainda estamos sendo”, ressalta. O discurso de Rivelino é ecoado por seus concorrentes. “Foi um ano com muita discussão para buscar um novo formato na remuneração das agências e seu papel real dentro do negócio do cliente”, aponta Marcelo Heidrich, presidente da Ponto Brand Promotion. “Cada cliente tem uma regra e cada regra tem uma exceção. Ainda não temos um padrão de remuneração”, ressalta Celio Ashcar Junior (foto), Diretor-Geral da Mix Comunicação Integrada, agência de Promoção do Grupo Giovanni+DraftFCB.</p><p>O ano termina sem resolver este problema, mas definiu de vez a entrada de mais investimento na caixinha da promoção. “Tivemos mais verbas, mais desafios e principalmente os clientes perceberam ainda mais que a ferramenta de marketing promocional é eficaz, eficiente, aumenta as vendas, posiciona marcas e traz resultados”, pondera Celio Ashcar. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Rio de Janeiro continua lindo</span><br /><img class="foto_laranja_materias" title="Promoção comemora mercado aquecido e reivindica remuneração" height="242" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_gaetano.jpg" width="200" align="right" vspace="2" border="0" />O crescimento se deu também nos eventos proprietários, conforme conta Ricardo Buckup, sócio-diretor do Grupo B2. “Houve um aumento considerável de eventos próprios para públicos distintos, com line up ecléticos e diferenciados, todos com foco na música, como Gas Festival, Planeta Terra, Tim Festival, Nokia Trends, Skol Beats”. O ano também confirmou a vocação do Rio de Janeiro como uma das melhores praças para realização de grandes eventos e shows. Rollings Stones, The Police, Jogos Pan-Americanos e Red Bull Air Race são apenas alguns exemplos. </p><p>A corrida de aviões levou mais de 1 milhão de pessoas à enseada de botafogo e toda a organização ficou à cargo da Rio360, que hoje conta com mais de 60 profissionais trabalhando exclusivamente na cidade maravilhosa. “Temos uma história antes e depois do Red Bull Air Race”, conta Gaetano Lops (foto), sócio-diretor de agência de promoção que faz parte da holing Clube. “Tanto a agência quanto a cidade provaram que são capazes de realizar mega-eventos em níveis internacionais”, conta. </p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Promoção comemora mercado aquecido e reivindica remuneração" height="267" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/b2_ricardo_buckup.jpg" width="190" align="left" vspace="2" border="0" />Para 2008, uma questão muito falada este ano ainda precisa ser solvida: a sustentabilidade. “As empresas não criaram consciência das ações e eventos voltados para a responsabilidade social, reciclagem de materiais e a necessidade de utilização de materiais que não degradem a natureza”, constata Ricardo Buckup (foto), do B2. “Pouco se conhece sobre a degradação que os eventos causam no meio ambiente. Todos os materiais utilizados na execução de um cenário demoram anos para se decompor, nem sempre podem ser oriundos de reflorestamento e os resíduos, muitas vezes, são os responsáveis pela poluição ambiental”, completa.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Desafios para 2008</span><br />Com o mercado se consolidando, crescem os desafios para o ano que se inicia. “Uma simultaneidade de ferramentas deverão ser adotadas pelas empresas para atingirem suas metas e objetivos cada vez mais audaciosos”, informa Cláudio Mello, professor da ESPM e Vice-Presidente da Ampro – Associação Brasileira de Markreting Promocional. “Teremos que inovar em idéias sem perder o foco no resultado e o ponto-de-venda vai ser a grande estrela”, concorda Celio Ashcar, da Mix. </p><p>Assim como a maioria do mercado, Maurício Marques, Sócio da Setter Projetos Especias, acredita no crescimento do segmento em 2008. “O marketing promocional tem um grande potencial e já mostrou que é capaz de auxiliar nos negócios das empresas. Graças a esse esforço, muitas empresas estabelecerão verbas e objetivos mais claros e, com isso, novas ações serão geradas e se tornarão mais eficientes e integradas com a comunicação do cliente”, acredita. </p>
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