De um modo geral, o varejo iniciou ou intensificou os modelos híbridos de compra a fim de promover experiências que unem o físico ao digital.
O maior festival de interatividade e cultura pop do mundo, o SXSW (South by Southwest) trouxe em sua edição online de 2021 uma discussão sobre o futuro do varejo e os formatos de live commerce. Durante o evento, o painel “O futuro do varejo e o comércio eletrônico” reuniu grandes nomes do setor - como Munira Rahemtulla, Diretora da Amazon, para entender de que maneira o live commerce pode oferecer experiências sensoriais de compra em casa.
O live commerce é uma forma moderna que incorpora a conveniência do meio digital através de uma nova linguagem, além do uso de elementos digitais (enquetes, chats, tutoriais, depoimentos, etc) e entretenimento na oferta de produtos. Celebridades e influenciadores também podem agregar ao demonstrar produtos e suas características em tempo real, de uma forma autêntica e persuasiva, construindo narrativas e gerando conversão de vendas.
Não há dúvida que essa nova modalidade esbanja vantagens competitivas, dado que o processo de compra se torna mais informativo, educativo e confiável, onde há grande espontaneidade no momento da oferta. Os gatilhos emocionais funcionam com grande apelo: o senso de urgência, o poder da liberdade e a perspectiva da autoridade dos apresentadores são capazes de gerar conexões em níveis mais elevados entre marcas e clientes, além de uma sensação de pertencimento.
Dessa forma, cada vez mais, adquirir produtos e serviços por meio de tecnologia de transmissão ao vivo vem se tornando algo comum. Esse formato está em plena ascensão na China, nos EUA e também no Brasil. E diante dos desdobramentos da pandemia, restrições físicas e de contato e de grande parte do comércio fechado, adotar o live commerce como estratégia pode ser muito promissor, pois é um grande impulsionador de negócios, de vendas e de relacionamento com clientes.
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