Não é difícil apontar marcas que se distinguem por sua longevidade. Afinal, elas são comumente lembradas com carinho por diferentes gerações. Além disso, o tempo de existência de uma empresa quase sempre aponta o êxito em uma tarefa complexa: a adaptação às demandas e aos comportamentos do passado e do presente.
Integrante cativa dessa lista de marcas, a centenária Danone deu início ao seu segundo século de existência mergulhando no que há de mais moderno em termos de comunicação e Marketing para cumprir uma missão um tanto ousada: alcançar o público atual do Danoninho com uma peça publicitária capaz de despertar a nostalgia nas “crianças dos anos 90”.
Para isso, a campanha “Eu Quero Ser Gigante”, lançada pela marca em 2020, contou com o auxílio da Inteligência Artificial para resgatar uma produção dos anos 90. “Com o auxílio da Agência Soko, utilizamos IA para criar um episódio inédito do seriado Mundo da Lua. As ferramentas permitiram a busca por imagens e referências que, juntas, contribuíram para o processo de criação”, explicou Marcelo Bronze, Diretor de Marketing da Danone, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing.
Fazendo uma análise do panorama geral do Marketing moderno, Bronze destacou a tendência de que as coisas - processos, estratégias e comportamentos - comecem a mudar de forma cada vez mais rápida, e o aparato da Inteligência Artificial permite que as empresas acompanhem o ritmo dessas mudanças. “Na comunicação, a IA nos permite remover tudo o que não agrega valor e discutir as boas ideias, boas estratégias que sejam relevantes para marcas e pessoas, aplicando-as de maneira mais rápida e menos custosa”, pontua.
Segundo o Diretor, a Danone emprega Inteligência Artificial em setores cruciais para o Marketing. “Utilizamos a IA para gerar comunicação e ideias de inovação, fazer pesquisas de mercado e receber e processar dados a fim de criar um contato mais próximo com os consumidores. Esse é um caminho gigante, que nos permite fazer várias coisas”, prossegue.
Dentro da dinamicidade do Marketing moderno, o trabalho dos profissionais de Marketing tende a se tornar menos intuitivo e mais racional, apoiado pela realidade descrita pelos dados. “Hoje, os marketeiros se tornaram mais cientistas de dados do que nunca. Então, trazer os insights mais baseados em dados e fatos e menos em feelings é essencial. Claro que ainda há espaço para a intuição, mas é preciso saber como quantificar situações e transformá-las em insights, fatos e dados que irão gerar boas iniciativas para a marca”, finaliza o Diretor.
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