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O futuro das agências digitais em um mundo de superinteligência

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Tempo de Leitura 4 min

DATA

8 de jul. de 2025

CATEGORIA

Artigos

agencia transformação digital
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Vivemos um momento crítico da história da indústria digital. O que antes era uma corrida  por alcance, performance e audiência, agora é uma disputa por relevância, inteligência e  permanência. As agências digitais, que nasceram para viabilizar o marketing e a  comunicação na era da internet, precisam urgentemente redefinir seu papel, sua estrutura  e sua proposta de valor. E essa não é uma opinião, é uma constatação baseada em dados,  comportamento de mercado e nas movimentações das maiores potências tecnológicas do  planeta. 

Enquanto muitos ainda tentam entender o impacto da inteligência artificial generativa, Mark  Zuckerberg já está dando o próximo salto. Segundo a Bloomberg e o New York Times, o CEO  da Meta está pessoalmente liderando uma equipe para desenvolver uma superinteligência  artificial, capaz de ultrapassar as capacidades humanas. 

A frustração com os resultados do modelo LLaMA 4 fez com que ele reformulasse  estruturas, reposicionasse escritórios e convocasse especialistas de elite como Alexandre Wang (Scale AI) para o centro de sua nova aposta. 

Essa movimentação revela mais do que uma rivalidade tecnológica. Ela evidencia o  reconhecimento dos líderes globais de que a IA não será uma ferramenta de apoio, mas sim  a nova infraestrutura do conhecimento, da decisão e da criação. 

E o que isso tem a ver com as agências? Tudo. 

O modelo atual está ruindo – e rápido 

A maioria das agências digitais ainda opera em modelos lineares, prestando serviços sob  demanda, organizadas por departamentos estanques, focadas em entregas fragmentadas:  postagens, campanhas, relatórios, banners, landings. 

Esse modelo, que fez sentido na era do desktop, do social e até do mobile, não sobrevive em  um mundo onde as máquinas pensam, produzem e aprendem em tempo real. 

A McKinsey, em seu estudo The Economic Potential of Generative AI, estima que até 60% das tarefas de marketing e publicidade podem ser automatizadas com IA generativa. 

O alerta é claro: agências que não evoluírem rapidamente para modelos orientados por  dados, IA e entrega contínua perderão relevância estratégica e econômica.

A maturidade digital como novo framework de reposicionamento 

O caminho da adaptação passa por diagnosticar com clareza o estágio de maturidade digital da própria agência e de seus clientes. O modelo CDE (Continuous Digital Evolution), que desenvolvi ao longo de mais de 20 anos de experiência no ecossistema digital, classifica as empresas em quatro estágios — Iniciante, Envolvido, Otimizador e Inovador — com base em oito dimensões fundamentais: Estratégia Digital, Cultura Organizacional, Capacidade de Dados e Análise, Experiência do Cliente, Processos e Operações, Colaboração e  Comunicação, Inovação e Experimentação e Presença Digital. 

Aplicar esse modelo dentro da agência permite compreender os próprios gargalos, e aplicá lo em clientes permite sair da lógica da execução para assumir o papel de guia estratégico da evolução. 

Como as agências devem pivotar agora 

1. Reposicionar-se como plataforma de inteligência e não apenas como prestadora de  serviços 

Agências devem integrar IA, dados estruturados, automações e modelos preditivos em seus  produtos. Mais do que tráfego, elas devem entregar inteligência de negócio. 

2. Criar ativos próprios, escaláveis e replicáveis 

Frameworks, datasets proprietários, APIs, templates de automação, copilots, bots e  metodologias. Agência que depende apenas de equipe operacional será superada por  sistemas autônomos. 

3. Ser uma integradora da evolução digital do cliente 

Usar modelos como o CDE para mapear o estágio do cliente, desenhar planos táticos e  estratégicos com base em dados reais e entregar valor continuamente, não apenas em  campanhas pontuais. 

4. Atrair novos perfis e descentralizar a criação 

O criativo do futuro não é apenas artista, mas também engenheiro de prompt, estrategista de jornada, analista de dados e orquestrador de IA. Agências precisam de times híbridos, com perfis técnico-criativos. 

5. Abandonar a lógica de marketing reativo

A agência não pode esperar o briefing do cliente. Ela precisa gerar insights preditivos, usar  ferramentas como RAG (Retrieval-Augmented Generation), vetores de conhecimento e  automações conectadas ao CRM, ERP e canais de mídia. 

O que aprendemos com a Meta (e com os erros dela) 

O esforço de Zuckerberg para construir uma superinteligência não é apenas vaidade  tecnológica. É um sintoma do que está em jogo globalmente: a liderança sobre a nova  infraestrutura de poder. 

As agências, mesmo em menor escala, enfrentam a mesma bifurcação: continuar como  produtoras de conteúdo genérico, ou se tornarem hubs de inteligência digital, evolução e  influência. 

A escolha está posta. 

Como presidente da AnaMid, tenho acompanhado de perto a evolução (e a estagnação) de  centenas de agências e empresas digitais. E afirmo com convicção: o mercado não será mais dominado por quem sabe executar, mas por quem sabe evoluir. 

O entendimento sobre maturidade digital, conteúdo relevante e capacidade de analisar dados serão a nova moeda de valor, pois no final, o que é importa é como a empresa gera  experiência para o seu cliente final. 

A agência que entender isso primeiro, será a que liderará o ecossistema — e não apenas o  executará.

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Rodrigo Neves

Presidente Nacional da AnaMid

Rodrigo Neves, Presidente Nacional da AnaMid (Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital

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Rodrigo Neves

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