O Nubank lidera o ranking de força de marca com 63 pontos no BVS (Branding Value Score), índice proprietário que traduz em números a potência das marcas, segundo a pesquisa Branding Brasil Segmentos – Edição Financeiro, realizada pela Valometry, da agência anacouto. Em seguida aparecem Caixa (56 pontos) e Banco do Brasil (51 pontos). Entre os bancos privados tradicionais, o Itaú ocupa a quarta posição (50 pontos), seguido por Bradesco (49) e Santander (48).
O levantamento avaliou a percepção, relevância e conexão das marcas bancárias entre 2.989 consumidores e reforçou que o branding vem se consolidando como diferencial competitivo no setor financeiro brasileiro.
Segundo o estudo, o Nubank se destaca por ser percebido como mais acessível, fácil de abrir conta e simples de usar. Já os bancos públicos lideram em segurança percebida. Apesar de grandes investimentos em inovação, PagBank (42) e C6 Bank (43) ficaram abaixo da média geral, evidenciando desafios para criar diferenciação e conexão emocional com os clientes.

Lembrança não é sinônimo de relevância
Outro ponto analisado foi a lembrança espontânea e estimulada. No primeiro caso, Itaú (32%), Bradesco (31%) e Banco do Brasil (22%) aparecem como os mais citados pelos consumidores. Quando estimulados com uma lista de marcas, no entanto, o Nubank lidera com 88%, seguido por Itaú e Caixa (ambos com 81%) e Bradesco (80%).
A pesquisa identificou que só se destaca quem entrega nos três níveis: proposta clara, relacionamento ativo e posicionamento coerente. Nesse sentido, o Nubank mantém vantagem nas classes C/DE e entre os jovens, enquanto Itaú, Caixa e Banco do Brasil concentram maior força entre a geração Boomer e classes mais altas.

Jornada até a preferência
O funil de marca também foi mapeado pelo estudo, avaliando o caminho do consumidor desde o primeiro contato até a fidelização. O Nubank apresenta alto conhecimento (88%) e baixa dispersão até a preferência (27%), demonstrando consistência entre proposta, experiência e valor percebido. O Itaú, por sua vez, registra 81% de conhecimento e apenas 13% de preferência, enquanto a Caixa alcança 81% e 11%, respectivamente.
O Nubank demonstra uma forte coerência entre proposta, experiência e valor percebido, fatores que sustentam a fidelização e o destaque da marca no setor. Já bancos tradicionais, apesar da relevância histórica, ainda enfrentam dificuldades em converter familiaridade em escolha ativa.

O levantamento também apontou que PagBank (67% de conhecimento, mas apenas 7% de preferência), C6 Bank (14%) e Banco Pan (8%) sofrem perdas expressivas ao longo do funil de marca.
A Valometry aponta que, mesmo entre os consumidores familiarizados com essas instituições, o valor percebido permanece pouco claro e pouco atraente, comprometendo a conversão e a fidelização.
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