Quando o espaço mais nobre dos calendários for estampado pelo ano 2030, os zoomers - membros da Geração Z - serão os detentores de uma renda global estimada em US$ 33 trilhões. A projeção, divulgada pelo Bank of America, coloca em evidência a ascensão econômica do grupo nascido entre 1995 e 2010 e lança ao ar um importante questionamento: o que marcas e empresas estão fazendo hoje para atender à geração do futuro?

A plataforma de serviços financeiros NG Cash fez da Geração Z sua razão de existência. Criada por zoomers para zoomers, a gênese da startup foi fortemente influenciada pela escassa oferta de serviços financeiros endereçados a jovens menores de 18 anos, uma realidade desfavorável para o início saudável da vida financeira da nova geração.

Pensando nisso, a plataforma, cuja origem remonta ao universo gamer e à conexão com uma comunidade digital influenciada há anos pelos fundadores da iniciativa, trouxe ao mercado brasileiro uma gama de produtos e serviços desenvolvidos a partir de objetivos pertinentes à realidade do público que lhe deu a razão de existir. “Nosso objetivo é educar financeiramente a Geração Z, trazer inclusão financeira e mudar a relação de toda a geração com o sistema bancário”, explica Antonio Nakad, CMO da NG CASH, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing. Colocando a mão na massa 

Cada vez mais acessíveis, os serviços financeiros digitais mudaram a forma com que a Geração Z se relaciona com as próprias finanças. Nos anos que antecederam a existência do aparato digital financeiro, a relação dos zoomers com o dinheiro se limitava aos recursos oferecidos por terceiros, como as mesadas em dinheiro vivo ou a utilização de cartões de crédito emprestados pelos pais.

A relação indireta com as finanças dificultava a iniciação segura no mundo financeiro de uma parcela que corresponde a quase 30% da população brasileira. Logo, esta realidade tornou-se uma das referências que nortearam o início da NG Cash. “Um dos nossos objetivos é descomplicar a relação dessa geração com as finanças. Assim, oferecemos ao Brasil do futuro uma nova maneira de entender a relação com o dinheiro, mostrando que é possível poupar e investir desde cedo”, pontua Nakad.

Indo ao encontro das dores financeiras da Geração Z para levar soluções, a startup, que oferece a dinamicidade de uma carteira digital gerenciável, teve na resposta do público a confirmação de que trilhava o caminho certo. “Conseguimos resolver uma dor verdadeira, uma necessidade dessa geração, e dessa forma, conseguimos crescer muito com essa pegada de oferecer respostas às necessidades que essa galera tem”, declara o CMO.

O que quer a Geração Z? 

Não há segredo: para entender os desejos de um público, é preciso, primeiro, estudá-lo e encontrar formas de se comunicar com ele. Mas como se comunicar com esses jovens? “Marcas não conseguem repetir o mesmo discurso com a Geração Z e com as gerações que vieram antes. Os zoomers querem muito mais agilidade, proximidade e praticidade, bem como a sensação de pertencimento a um grupo ou comunidade”, responde Nakad.

Diante das exigências características dos nativos digitais, surge a necessidade de pôr a mão na massa e criar comunicações criativas e, acima de tudo, representativas, desenvolvidas para objetivos que vão muito além da venda de um produto ou serviço. “Nesse contexto, algo muito importante é trazer conteúdos que agregam, que carregam os nossos valores e os nossos ideais. Isso é muito relevante, e para isso, acreditamos que a marca deve lidar com o usuário de um para um. Do nosso ponto de vista, falamos com o usuário como se fôssemos influenciadores digitais”, prossegue.

Se apoiando no poder da raíz de influência firmada no universo gamer, a NG Cash conta com os feedbacks de uma comunidade fiel, que muito contribui para o direcionamento operacional do negócio. “Na comunidade, geramos um ciclo virtuoso com o nosso usuário final. Lançamos produtos para atender às necessidades que eles expõem, e logo recebemos as respostas, comentários, sugestões de melhorias. Então a gente melhora, lança de novo e vamos trazendo mais gente para esse círculo”, pontua o CMO.

A sensação de proximidade propiciada pela comunidade construída pela NG indica o caminho a seguir por outras empresas que, tal como a startup, desejam cultivar relacionamentos saudáveis com a Geração do futuro. “As marcas querem muito falar com essa geração, mas para isso, precisam parar de pensar em conversão e trabalhar para, de fato, se aproximar dela. E essa é uma relação que se constrói ao longo do tempo”, finaliza Luiza Nolasco, Head de Parcerias da NG Cash.

Durante o bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, Luiza Nolasco e Antonio Nakad apontaram formas de engajar comunidades e estimular hábitos de compra e trouxeram diversos insights sobre o comportamento e as tendências da Geração que está prestes a assumir o protagonismo econômico global.

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