<p><strong>Marketing Pessoal na Venda Direta</strong></p><p>Por Marcelo Alves*</p><p>Refletindo sobre que t&oacute;pico abordar neste m&ecirc;s, recordei-me de um epis&oacute;dio ligado &agrave; Venda Direta que me aconteceu no Natal de 1984, e que ilustra muito bem a import&acirc;ncia de uma atividade que a cada dia mais todo mundo se preocupa em praticar, mas que &eacute; indispens&aacute;vel para o sucesso de quem quer atuar na Venda Direta: o Marketing Pessoal.</p><p>No Natal de 1984 tive &ldquo;acidentalmente&rdquo; meu primeiro contato com os produtos de uma empresa do segmento &mdash; empresa que hoje, passados 23 anos desse epis&oacute;dio, &eacute; uma das gigantes nacionais no mercado da Venda Direta. Naquele mesmo ano fui presenteado por uma namorada com um dos famosos &ldquo;kits/estojos de Natal&rdquo; da (ent&atilde;o) &uacute;nica linha masculina dessa empresa. Eu desconhecia o produto e a marca, jamais imaginando que seis anos depois eu estaria trabalhando nessa empresa, onde fiz carreira por 10 anos, o que agregou uma experi&ecirc;ncia de relev&acirc;ncia definitiva em minha forma&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento profissional.</p><p>Encantei-me com a apresenta&ccedil;&atilde;o diferenciada do produto &mdash; um estojo em forma de n&eacute;cessaire, e o diferencial do design das embalagens do desodorante, creme de barbear e creme p&oacute;s-barba. Devido a isso e &agrave; qualidade dos produtos, decidi me tornar cliente dessa marca. Os produtos vinham em frascos menores, promocionais, para compor o estojo de tiragem limitada e alusivo &agrave; &eacute;poca natalina. Quando os mesmos acabaram, no momento da reposi&ccedil;&atilde;o, consultei minha namorada para que ela me desse o contato da vendedora, ou a contatasse ela pr&oacute;pria, pois eu queria repor os produtos. Ela ent&atilde;o me informou que a pessoa n&atilde;o havia deixado nenhum cart&atilde;o nem forma de contato, ela havia aparecido na rua onde ela morava, e oferecido os estojos de porta em porta (nada mais natural para refor&ccedil;ar o conceito porta-a-porta que caracteriza nosso neg&oacute;cio...), e ela, assim como algumas vizinhas, havia se interessado e comprado. </p><p>Fiquei frustrado com essa primeira dificuldade em repor os produtos, receando que pudessem ser produtos de dif&iacute;cil reposi&ccedil;&atilde;o &mdash; por sorte, acabei conseguindo acessar uma outra revendedora dessa empresa, colega de trabalho de minha m&atilde;e.</p><p>Esse epis&oacute;dio chama a aten&ccedil;&atilde;o por ressaltar a falha que essa revendedora cometeu, n&atilde;o s&oacute; para com todos novos clientes que acabara de conquistar, mas principalmente para consigo mesma como profissional de vendas, pois ela acabou perdendo a venda de reposi&ccedil;&atilde;o de todos aqueles que compraram seus estojos de natal &mdash; que &eacute; uma forma cl&aacute;ssica dessas empresas conquistarem novos clientes atrav&eacute;s dos presentes de natal. </p><p>De nada adiantou todo o esfor&ccedil;o dessa revendedora em convencer seus potenciais clientes da qualidade e diferenciais do produto, pois ap&oacute;s todos confirmarem esses argumentos na pratica ela pr&oacute;pria perdeu a oportunidade de colher os frutos de sua procura criativa e abordagem vendedora por falta de divulga&ccedil;&atilde;o de seu contato! Ela simplesmente deixou de investir tempo, aten&ccedil;&atilde;o e esfor&ccedil;o no SEU marketing pessoal. Ela poderia ter deixado um cart&atilde;o pessoal com cada comprador e ter colado uma etiqueta nos kits que vendeu e que foram dados de presente, para fidelizar n&atilde;o s&oacute; os compradores efetivos, mas tamb&eacute;m as pessoas presenteadas. </p><p>Essa atitude &eacute; fundamental para quem trabalha com Venda Direta, uma vez que n&atilde;o h&aacute; ponto de venda, n&atilde;o h&aacute; loja fixa; quem gostar de seus produtos e de seu atendimento vai querer contatar voc&ecirc; novamente.... e essa oportunidade, esse impulso n&atilde;o pode ser desperdi&ccedil;ado, numa atividade t&atilde;o competitiva pela conquista de cada cliente. </p><p>Na &eacute;poca desse epis&oacute;dio, na condi&ccedil;&atilde;o de consumidor eu s&oacute; me preocupei em procurar outra revendedora, mas tempos depois, j&aacute; atuando no segmento, lembrei dele e usei-o em uma reuni&atilde;o de equipe como um &ldquo;case&rdquo;, pois consegui ver nele um exerc&iacute;cio pr&aacute;tico do que n&atilde;o se deve fazer, entendendo como um detalhe aparentemente pequeno e simples pode fazer toda a diferen&ccedil;a para os resultados de venda e para a conquista da satisfa&ccedil;&atilde;o do cliente.</p><p>Espero que essa hist&oacute;ria seja &uacute;til e inspiradora para os interessados e mesmo para os profissionais j&aacute; atuantes na Venda Direta, neste final de ano, que &eacute; o per&iacute;odo mais significativo e cr&iacute;tico para os resultados das empresas do segmento de Venda Direta &mdash; j&aacute; que, em m&eacute;dia, no nosso segmento, mais de 40% dos resultados de vendas e das metas do ano se realizam nos &uacute;ltimos 45 dias do ano, com as promo&ccedil;&otilde;es especiais das campanhas de Natal.</p><p>A todos que se interessam por esta coluna e pela Venda Direta, aproveito para desejar boas festas e muito sucesso no seu marketing pessoal, para garantir um 2008 pleno de novas conquistas, em todos os sentidos!</p><p>* Marcelo Alves &eacute; diretor de marketing da DirectBiz Consultants, a primeira consultoria estruturada a atuar de forma especializada em Venda Direta no Brasil. E-mail: <a href="mailto:alves@directbiz.com.br">alves@directbiz.com.br</a>&nbsp; </p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.directbiz.com.br" target="_blank">www.directbiz.com.br</a></p>
COMPARTILHAR ESSE POST