<p class="titulomateria">Marketing e design unidos pela natureza</p> <p>Por Thiago Terra<br /><a href="mailto:thiago@mundodomarketing.com.br">thiago@mundodomarketing.com.br</a></p> <p>A &uacute;ltima palestra do primeiro dia no III Semin&aacute;rio Marketing 360&ordm; mostrou a import&acirc;ncia e a rela&ccedil;&atilde;o da natureza com o Marketing. Design e natureza caminham juntos se levarmos em considera&ccedil;&atilde;o a precis&atilde;o das solu&ccedil;&otilde;es da natureza. As embalagens s&atilde;o caixas de biscoitos e tamb&eacute;m est&atilde;o presentes nas frutas. A natureza serve como inspira&ccedil;&atilde;o para tecnologia e projetos. &ldquo;O morcego inspirou o radar e os barcos foram desenvolvidos com base nas baleias&rdquo;, avalia Fred Gelli, s&oacute;cio-diretor da T&aacute;til Design de Id&eacute;ias.</p> <p>Entender como a natureza &ldquo;pensa&rdquo; &eacute; um trunfo para quem desenvolve tecnologias, j&aacute; que hoje &eacute; normal descartar um objeto mesmo que este tenha sido lan&ccedil;ado&nbsp;h&aacute; pouco tempo. De acordo com um estudo, o descarte de aprelhos celular &eacute; cada vez maior. Teve &eacute;poca em que a Nokia lan&ccedil;ou&nbsp;dois telefones no ano. Hoje a empresa chega a lan&ccedil;ar cerca de 37 aparelhos em 12 meses.</p> <p>&Agrave; medida em que a tecnologia avan&ccedil;a a quantidade de objetos tamb&eacute;m cresce. Hoje o n&uacute;mero de produtos &eacute; dez vezes maior que h&aacute; alguns anos, segundo Gelli. &ldquo;Pesquisas mostram que se 30% dos chineses ou indianos comerem um frango a mais por ano, o planeta entra em colapso&rdquo;, conta.</p> <p><span class="subtitulomateria">Lixo sem espa&ccedil;o para crescer<br /></span>O descarte de objetos no planeta precisa dimunir o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; mais espa&ccedil;o para colocar o lixo. Em algum momento teremos que pensar mais seriamente na quest&atilde;o da reciclagem. &ldquo;99% do que plantamos, extra&iacute;mos e processamos &eacute; descartado em 6 meses&rdquo;, afirma o executivo.</p> <p>Uma das solu&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas e de curto prazo que podem ajudar na diminui&ccedil;&atilde;o de lixo eletr&ocirc;nico no planeta seria o download das atualiza&ccedil;&otilde;es de um aprelho celular evitando o lan&ccedil;amento de novos celulares a cada seis meses. &ldquo;A id&eacute;ia &eacute; customizar um aparelho para us&aacute;-lo por mais tempo e gerar uma conex&atilde;o emocional com esses objetos. Isto diminui a vontade de jogar fora&rdquo;, explica Gelli, em palestra no III Semin&aacute;rio Marketing 360&ordm;.</p> <p>Um exemplo natural do que Fred Gelli conta &eacute; que as primeiras flores que surgiram eram abertas para qualquer "cliente", que tinham acesso total ao nectar. At&eacute; que a natureza come&ccedil;ou a selecionar. &ldquo;Hoje temos flores que s&oacute; atendem a uma esp&eacute;cie de vespa atrav&eacute;s de sensores. Esta &eacute; uma forma de fidelizar o cliente&rdquo;, compara o executivo.</p> <p>De acordo com Gelli, as marcas que v&atilde;o prosperar s&atilde;o as que criarem produtos que tragam algum bem maior ao mundo. &ldquo;O Google n&atilde;o gera dinheiro s&oacute; para os donos. Gera benef&iacute;cio para o planeta inteiro&rdquo;, completa Fred Gelli. O III Semin&aacute;rio Marketing 360&ordm; &eacute; patrocinadpo pela Sun MRM Worldwide, Copernicus Marketing Consulting, Dinamize e TNS Inerscience.</p> <p style="text-align: center;"><img class="foto_laranja_materias" title="Fred Gelli" src="images/materias/fred_gelli.jpg" border="0" alt="" width="550" height="367" /></p>
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