<p><strong>Marketing cultural re&uacute;ne a&ccedil;&otilde;es e estrat&eacute;gias</strong></p><p>Por Mariana Oliveira <br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>O marketing cultural conquista maturidade e espa&ccedil;o no mercado. Mais do que a&ccedil;&otilde;es promocionais sem cunho de longo prazo, os profissionais percebem a necessidade de incorporar esta &aacute;rea ao planejamento estrat&eacute;gico de suas empresas e integr&aacute;-la com a&ccedil;&otilde;es de relacionamento, promo&ccedil;&atilde;o e responsabilidade social. </p><p>A Ampro &ndash; Associa&ccedil;&atilde;o de Marketing Promocional do Brasil &ndash; realizou ontem uma mesa-redonda para discutir o tema. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio esclarecer e ampliar o grau de conhecimento sobre o que &eacute; marketing cultural e quais as peculiaridades destes projetos a fim de azeitar a engrenagem desta cadeia de mercado&rdquo;, afirma Simone Rosa, Presidente da Ampro - RS.</p><p>Simone relata que &eacute; necess&aacute;rio mostrar as potencialidades desta &aacute;rea para promover, al&eacute;m da visibilidade da marca, a&ccedil;&otilde;es de interesse social que agregam valor &agrave; marca e &agrave; sociedade. &ldquo;Atualmente, as grandes empresas est&atilde;o bastante focadas na constru&ccedil;&atilde;o de suas marcas com valores que transcendem o resultado avaliado pelo share. Com esta vis&atilde;o e tendo no DNA da marca valores como responsabilidade social, comprometimento com o ambiente na qual a empresa est&aacute; inserida, faz com que os projetos culturais sejam percebidos como uma grande ferramenta de visibilidade e ao mesmo tempo de contribui&ccedil;&atilde;o para o desenvolvimento art&iacute;stico-cultural nacional&rdquo;, avalia.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Marketing cultural e incentivo fiscal</span><br />A percep&ccedil;&atilde;o de que a responsabilidade social &eacute; uma das vari&aacute;veis envolvidas valoriza as a&ccedil;&otilde;es de marketing cultural e confere valor &agrave;s estrat&eacute;gias. Entretanto, o interesse mercadol&oacute;gico em obter incentivos fiscais pode releg&aacute;-las ao segundo plano. &ldquo;A realidade &eacute; que muitas empresas enxergam nos projetos culturais apenas como uma forma de utilizar-se dos benef&iacute;cios fiscais, como a Lei Rouanet e as Leis de Incentivo &agrave; Cultura em diversos Estudos&rdquo;, explica Simone Rosa.</p><p><img style="width: 150px; height: 190px" class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/marketing_cultural_interna.jpg" border="0" alt="" hspace="5" vspace="1" width="150" height="190" align="right" />Tamb&eacute;m estudiosa do assunto, Ana Carla Fonseca Reis (foto), uma das Vice-Presidentes do Instituto Pensarte e autora dos livros &ldquo;Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustent&aacute;vel&rdquo; e &quot;Marketing Cultural e financiamento da cultura&quot;, observa que as leis de incentivo fiscal geram uma aproxima&ccedil;&atilde;o do setor corporativo com os programas culturais, desmistificam estere&oacute;tipos entre os setores empresarial e cultural e promovem a profissionaliza&ccedil;&atilde;o de muitos produtores culturais. Para ela, &eacute; necess&aacute;rio reformular as leis para que sejam instrumentos de pol&iacute;tica p&uacute;blica e n&atilde;o simplesmente repassem verba a projetos com potencial de mercado.</p><p>A responsabilidade de contribuir de alguma forma para o bem-estar da sociedade &eacute; uma quest&atilde;o latente, abordada tamb&eacute;m atrav&eacute;s do Marketing Cultural. Manuel Marcondes Neto, Professor da UERJ &ndash; Universidade Estadual do Rio de Janeiro &ndash; constata que o apoio &agrave; cultura pode cooperar para um interesse comum, mas que tem cedido a prioridades. &ldquo;O apoio &agrave; cultura est&aacute; consagrado como um instrumento atrav&eacute;s do qual as empresas exercem a sua responsabilidade social. O que, contudo, se avizinha, &eacute; uma perda de import&acirc;ncia da cultura frente a outras demandas sociais que as empresas v&ecirc;em-se tentadas a suprir: educa&ccedil;&atilde;o, capacita&ccedil;&atilde;o para o trabalho, emprego e renda, meio-ambiente e esporte&rdquo;, elucida.</p><p><span class="texto_laranja_bold">A&ccedil;&otilde;es ao alcance de todos</span><br />Apesar das a&ccedil;&otilde;es a que a maioria da popula&ccedil;&atilde;o tem acesso partirem de iniciativas de grandes empresas, investir em cultura est&aacute; ao alcance tamb&eacute;m de empresas de pequeno e m&eacute;dio porte. Ana Carla ressalta que a participa&ccedil;&atilde;o deste nicho pode ser observada em festas tradicionais que acontecem no interior. &ldquo;Nenhuma delas seria vi&aacute;vel, nos moldes em que se realiza, sem a participa&ccedil;&atilde;o do com&eacute;rcio ou da ind&uacute;stria local&rdquo;, completa.</p><p>Dentre as grandes empresas com a&ccedil;&otilde;es conscientes nesta &aacute;rea, os especialistas citam a Petrobras, o Museu de Arte Moderna de S&atilde;o Paulo, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Unibanco, entre outros. Ana Carla, entretanto, chama a aten&ccedil;&atilde;o para os m&eacute;ritos de todas as iniciativas com maturidade corporativa. &ldquo;O que vejo em geral &eacute; um grande interesse corporativo que tem levado a um amadurecimento crescente das rela&ccedil;&otilde;es com o setor cultural e vice-versa. Parece que finalmente come&ccedil;a a prevalecer a percep&ccedil;&atilde;o de que a converg&ecirc;ncia de objetivos n&atilde;o s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel, como ben&eacute;fica a todos os envolvidos&rdquo;, conclui.</p><p><strong>Acesse</strong><br /><a href="http://www.ampro.com.br" target="_blank">www.ampro.com.br</a><br /><a href="http://www.garimpodesolu&ccedil;&otilde;es.com.br" target="_blank">www.garimpodesolu&ccedil;&otilde;es.com.br</a><br /><a href="http://www.institutopensarte.org.br" target="_blank">www.institutopensarte.org.br</a></p>
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