Há, na cartilha dos mandamentos da Creator Economy, um item que chama a atenção por causar certa estranheza nos empreendedores iniciantes: em campanhas de influência, a quantidade de seguidores de um influenciador não se traduz automaticamente em ações de qualidade, e as metas buscadas pela empresa ao fechar a parceria podem passar muito longe do alvo.
Ao que tudo indica, empresas estão cada vez mais inclinadas a acatar a regrinha em busca de influenciadores que ofereçam mais do que uma multidão de seguidores. A afinidade do público-alvo com um influenciador, por exemplo, já é o principal critério de escolha para 57% das empresas entrevistadas na pesquisa ROI & Influência 2024, realizada pela YouPix em parceria com a Nielsen. Já a quantidade de seguidores do influenciador só importa para 4% das marcas.
Para Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation Talent, com o passar dos anos e após muita análise do mercado, foi observado que muitas campanhas estreladas por influencers badalados não resultaram no nível esperado de interação ou conversão. Isso porque diversos influenciadores tinham seguidores inativos ou comprados.
Por outro lado, influencers com audiências menores, mas altamente engajadas, podem ter um impacto muito maior do que alguém com milhões de seguidores que interagem pouco. O engajamento – likes, comentários, compartilhamentos – indica um público que confia e se conecta com o influenciador, tornando as campanhas mais eficazes.
Esta conexão reflete a busca dos consumidores por autenticidade nos conteúdos consumidos na internet. Esta característica amplia o poder de influência e persuasão dos creators com seguidores fiéis, que confiam em suas recomendações – parceiros perfeitos para marcas que desejam criar uma conexão genuína com o público-alvo.
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