<p><strong>Marca e consumidor: como criar v&iacute;nculos emocionais</strong>&nbsp; </p><p>Por Thiago Terra<br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a> </p><p>H&aacute; in&uacute;meras marcas que investem alto em propaganda e a&ccedil;&otilde;es especializadas de marketing para aproximar o consumidor de seu produto ou servi&ccedil;o. O que muitas delas fazem, na verdade, &eacute; criar um v&iacute;nculo emocional com o cliente que desperte a sua fidelidade. Para atingir seus consumidores desta forma, existem companhias que buscam gerar contato maior e direto entre a marca e o seu p&uacute;blico-alvo. </p><p>Para criar esta conex&atilde;o, especialistas acreditam que o principal processo &eacute; conhecer primeiro os valores e at&eacute; o pensamento do cliente. Com esta t&aacute;tica definida, &eacute; hora de incorporar o conceito dentro das empresas. Para muitos consumidores, basta que o servi&ccedil;o ou produto entregue ou forne&ccedil;a o que ele promete. Antes de tudo, &eacute; preciso estar presente e atender as necessidades reais dos clientes. </p><p>Para isso, as empresas trabalham com a necessidade de conquistar primeiro o p&uacute;blico interno, seus colaboradores, onde &eacute; feito o discurso para empregar esta atitude em todos os pontos de contato com o consumidor, criando uma forma pr&oacute;pria de contar uma hist&oacute;ria para o seu p&uacute;blico. </p><p><span class="texto_laranja_bold">V&iacute;nculo infantil que marca</span><br />Criar v&iacute;nculo emocional com marcas &eacute; mais comum do que se imagina. Um exemplo claro disto s&atilde;o as estrat&eacute;gias utilizadas na conquista de p&uacute;blico infantil. Apesar de haver caracter&iacute;sticas diferentes para cada grupo, as crian&ccedil;as s&atilde;o as mais atingidas e tamb&eacute;m rec&iacute;procas com uma marca.</p><p><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/Arnaldo_Rabelo.jpg" border="0" alt=" " title="Arnaldo Rabelo" hspace="6" vspace="2" width="200" height="269" align="left" />Arnaldo Rabelo (foto), consultor de Marketing Infantil e professor em cursos de gradua&ccedil;&atilde;o nas &aacute;reas de Marketing e Publicidade, explica que crian&ccedil;as maiores de oito anos s&atilde;o atingidas atrav&eacute;s da pr&oacute;pria marca porque elas j&aacute; sabem identific&aacute;-las. J&aacute; uma crian&ccedil;a de at&eacute; sete anos &eacute; atra&iacute;da por uma marca quando existem personagens, mascotes e hist&oacute;rias que contam um pouco sobre um produto. H&aacute; at&eacute; estrat&eacute;gias que fazem com que a crian&ccedil;a tenha uma liga&ccedil;&atilde;o com conflitos internos, frustra&ccedil;&otilde;es, raiva ou medo e assim ela pode transferir ou expressar aquele sentimento atrav&eacute;s da marca, personagem ou produto. &ldquo;Pode-se criar um suspense ou uma hist&oacute;ria que desperte o medo, mas que seja resolvido para que a crian&ccedil;a se sinta segura, e saiba que o bem triunfou&rdquo;, diz Rabelo em entrevista ao site. </p><p>De acordo com o desenvolvimento dos consumidores mirins, determinados sentidos e habilidades s&atilde;o mais fortes que outros e o que importa &eacute; como a crian&ccedil;a interpreta o sentido agu&ccedil;ado pela marca. A Disney, por exemplo, &eacute; um grupo de v&aacute;rios neg&oacute;cios que contam hist&oacute;rias com a consci&ecirc;ncia do espet&aacute;culo. A empresa trabalha as sensa&ccedil;&otilde;es de seus clientes e oferece um show que procura ser inesquec&iacute;vel e uma experi&ecirc;ncia marcante. </p><p><span class="texto_laranja_bold">A&ccedil;&otilde;es, eventos e estrat&eacute;gias que geram resultado</span><br />H&aacute; diversas formas de se criar um v&iacute;nculo emocional da marca com o consumidor de forma pontual ou cont&iacute;nua. A Tim, por exemplo, realiza o Tim Festival uma vez por ano que trabalha uma hist&oacute;ria para um p&uacute;blico seleto com in&uacute;meros pontos de contato como: celular, Internet, jornais, revistas, TV, promo&ccedil;&otilde;es, a&ccedil;&otilde;es, entre outras. &ldquo;A marca tem promessa e atitude com o consumidor e oferece a experi&ecirc;ncia atrav&eacute;s do Tim Festival&rdquo;, conta Daniella Bianchi, Diretora da FutureBrand.</p><p>Segundo a diretora, a Petrobr&aacute;s e a Land Rover est&atilde;o entre as principais empresas que trabalham com este posicionamento. A marca brasileira cria o v&iacute;nculo atrav&eacute;s de a&ccedil;&otilde;es de patroc&iacute;nio, manifesta&ccedil;&otilde;es culturais, sociais e de cidadania que remetem sempre para o patriotismo do povo, a &ldquo;Brasilidade&rdquo; de cada um. J&aacute; a estrangeira Land Rover realiza diversas a&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas com seu p&uacute;blico, como expedi&ccedil;&otilde;es, convites para aventuras e atividades fora do usual, e tudo isto sem usar a comunica&ccedil;&atilde;o convencional.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Produtos X servi&ccedil;os</span><br />Vincular as emo&ccedil;&otilde;es do consumidor com servi&ccedil;os &eacute; diferente de usar em produtos. A primeira diferen&ccedil;a est&aacute; na produ&ccedil;&atilde;o deles. O servi&ccedil;o &eacute; realizado ao mesmo tempo em que &eacute; entregue e a sua qualidade &eacute; avaliada durante o processo pelo consumidor. &ldquo;O produto nada mais &eacute; do que o meio para receber o benef&iacute;cio e o v&iacute;nculo com a marca n&atilde;o &eacute; permanente e nem traz a fidelidade do consumidor&rdquo;, diz Arnaldo Rabelo.</p><p>Para muitas marcas o servi&ccedil;o &eacute; mais complicado de vincular a emo&ccedil;&otilde;es. Augusto Nascimento, diretor-consultor da ag&ecirc;ncia BBN Brasil, especialista em marketing, estrat&eacute;gia e branding, acredita que h&aacute; caminhos para facilitar neste processo. Uma empresa pode criar um cen&aacute;rio para a loja, um ambiente que gera experi&ecirc;ncia inesquec&iacute;vel para o cliente, mas &eacute; preciso estar junto com o servi&ccedil;o prestado. Nada disso adianta se na hora de prestar um servi&ccedil;o em um call center, ap&oacute;s uma compra, o cliente n&atilde;o ser atendido ou ficar muito tempo na linha aguardando ser atendido. &ldquo;Isto destr&oacute;i toda a experi&ecirc;ncia boa do in&iacute;cio e o cliente vai tentar achar outra prestadora de servi&ccedil;os&rdquo;, conta Nascimento em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p>Para que haja o v&iacute;nculo com a marca &eacute; preciso que seja uma preocupa&ccedil;&atilde;o de toda a companhia, deve ser uma pol&iacute;tica da empresa quando ela descobre o valor da repeti&ccedil;&atilde;o de compra do seu produto. A partir da&iacute;, encantar o cliente &eacute; pouco.&nbsp; Hoje as marcas se preocupam com o excesso de competi&ccedil;&atilde;o, e assim o empres&aacute;rio segue duas dire&ccedil;&otilde;es: reduzir os custos, onde muitas vezes o corte &eacute; demasiado, ou investir. Com o investimento, a marca faz o consumidor ter o sentimento de que um produto vale mais, agu&ccedil;a o desejo de pagar mais caro por ele, gerando margem de lucro maior.</p><p>Nascimento diz que a marca pertence aos consumidores e v&ecirc; que criar v&iacute;nculos emocionais com eles pressup&otilde;e estar baseado em um tri&acirc;ngulo competitivo entre consumidor, marca e concorrentes. Para as marcas pertencerem aos consumidores &eacute; preciso ter um alcance talvez parecido com o da Coca-Cola. A multinacional tentou extinguir o seu produto original lan&ccedil;ando a New Coke, mas esta estrat&eacute;gia originou uma passeata de 1500 consumidores em Atlanta (EUA) que pediram o produto de volta, gerando um movimento de nacionalismo. &ldquo;A marca Coca-Cola, mais do que nunca, pertence aos seus consumidores&rdquo;, diz o diretor-consultor da ag&ecirc;ncia BBN Brasil. </p><p>O gerenciamento do v&iacute;nculo emocional da marca requer pesquisa e comunica&ccedil;&atilde;o na Internet, explica Augusto Nascimento. O consumidor &eacute; intuitivo, racional e se transforma. Por isso, as empresas devem investir no v&iacute;nculo emocional pr&eacute;-compra, v&iacute;nculo por simpatia, e o v&iacute;nculo p&oacute;s-experimenta&ccedil;&atilde;o. Isto envolve tr&ecirc;s partes de um indiv&iacute;duo com a marca, como v&iacute;nculo cerebral (emocional), v&iacute;nculo com o bolso (achar que &eacute; justo), e o v&iacute;nculo social (status).</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.arnaldorabelo.com.br" target="_blank">www.arnaldorabelo.com.br</a><br /><a href="http://www.futurebrand.com" target="_blank">www.futurebrand.com</a><br /><a href="http://www.bbnbrasil.com.br" target="_blank">www.bbnbrasil.com.br</a></p>
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