<p><strong>Licenciamento serve como atalho para conquistar consumidores</strong></p><p>Por Thiago Terra<br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>Atualmente vivemos no mundo do espet&aacute;culo, onde as celebridades s&atilde;o vistas como exemplo de moda, sofistica&ccedil;&atilde;o, glamour, mas suas apari&ccedil;&otilde;es se tornam cada vez mais raras, ou terminam de forma mete&oacute;rica. A partir deste modelo, algumas empresas buscam associar-se a essas pessoas ou personalidades de sucesso para aumentar a visibilidade de sua marca e conquistar o consumidor.</p><p>O licenciamento pode ocorrer por diversos motivos. Agregar valor ao produto &eacute; um deles. A marca que passa a vender produtos ligados &agrave; imagem de celebridades ser&aacute; associada pelo p&uacute;blico infantil, por exemplo, &agrave; divers&atilde;o. Estes produtos ganham poderes para gerar atrativos com alta identifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; com crian&ccedil;as, mas com consumidores de v&aacute;rias classes e idades diferentes.</p><p>J&aacute; outras empresas preferem usar o licenciamento para ampliar o seu portf&oacute;lio, com produtos sazonais, novas linhas com personagens de filmes, entre outros. A vantagem, segundo especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing, &eacute; que caso haja afinidade com o personagem, o consumidor vai comprar o produto, nem que seja apenas para test&aacute;-lo.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Novas tend&ecirc;ncias de licenciamento</span><br />Para quem entende de licenciamento, as empresas t&ecirc;m a necessidade de desenvolver marcas que tenham fonte de renda suplementar, como o caso da marca Disney. Marcelo Boschi, Professor de Marketing da ESPM, aponta para os clubes de futebol no Brasil, que est&atilde;o iniciando este processo para que a sua marca ganhe renda adicional em cima do licenciamento, como os clubes europeus j&aacute; fazem. </p><p>&ldquo;A empresa que licencia recebe cerca de 13% do faturamento bruto e o consumidor normalmente reconhece a marca licenciada&rdquo;, diz o professor em entrevista ao site. Boschi afirma ainda que o consumidor est&aacute; disposto a pagar mais caro por um produto vinculado a um personagem famoso, como o Rei Le&atilde;o, por exemplo, ou por um celular da marca Prada, que passa a ser reconhecido com mais signific&acirc;ncia.</p><p>Marcelo Nogueira, diretor da Extreme Global Licenses, empresa que cuida do licenciamento das marcas Bad Boy, Sexy Machine, Bad Girl, entre outras, concorda com Boshi sobre a nova tend&ecirc;ncia deste segmento no Brasil, que &eacute; o esporte e acredita que a f&oacute;rmula de celebridade sempre ter&aacute; espa&ccedil;o. &ldquo;Existem algumas celebridades que cuidam da marca e, por isso, estar&atilde;o sempre nos produtos, assim como existem as celebridades de oportunidade, que a qualquer momento pode mudar&rdquo;, explica Nogueira.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Estrat&eacute;gias para se diferenciar mostram resultado</span><br />Na maioria das vezes, as empresas que aderem ao licenciamento de produtos obt&ecirc;m resultado mais r&aacute;pido por trabalhar com uma marca ou celebridade reconhecida do p&uacute;blico. Em alguns casos, as companhias utilizam uma marca licenciada para entrar nos pontos de venda e depois disponibilizam a sua pr&oacute;pria marca nas g&ocirc;ndolas. &ldquo;Se conciliar uma marca conhecida com bom produto e distribui&ccedil;&atilde;o bem feita, n&atilde;o tem como dar errado&rdquo;, conta Nogueira ao Mundo do Marketing.</p><p>Para otimizar cada vez mais o licenciamento, as estrat&eacute;gias de marketing utilizam muitas ferramentas. A Papelaria Kids, que desenvolveu linhas da Disney, Mattel e Tilibra, tem utilizado o sampling e, segundo Eliana Rodrigues, executiva da Bic, respons&aacute;vel pela categoria Papelaria Kids na Am&eacute;rica Latina, a a&ccedil;&atilde;o tem dado retorno. Cole&ccedil;&otilde;es de l&aacute;pis, canetas, e outros materiais escolares que apresentam personagens conhecidos do p&uacute;blico atraem sempre as crian&ccedil;as, assim como as vendas casadas tamb&eacute;m geram retorno como a compra de camisetas acompanhada de um produto licenciado. &ldquo;Volta &aacute;s aulas, exposi&ccedil;&atilde;o em PDV e m&iacute;dia para as crian&ccedil;as fazem a diferen&ccedil;a&rdquo;, diz Eliana. </p><p>Para se diferenciar das demais marcas, &eacute; preciso entender que o personagem da moda atrai consumidores, mas nada como a aceita&ccedil;&atilde;o dos pais para fazer a diferen&ccedil;a. A marca &eacute; importante, assim como o pr&oacute;prio produto, mas o fator primordial &eacute; a sinergia entre empresa, personagem, pais e crian&ccedil;as. A marca Bad Boy pode ser apontada como caso de sucesso, j&aacute; que h&aacute; quase 14 anos no mercado brasileiro, se tornou sin&ocirc;nimo de esportes de a&ccedil;&atilde;o, com foco em lutas, sa&uacute;de e contra as drogas. Hoje, a marca &eacute; encontrada em diferentes n&iacute;veis de mercado.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Propaganda x Licenciamento<br /></span>As a&ccedil;&otilde;es de marketing podem otimizar o licenciamento, mas as empresas acham que para licenciar um produto n&atilde;o &eacute; preciso usar a propaganda. &ldquo;Depende da empresa que esta licenciando, porque se ela n&atilde;o tem uma boa distribui&ccedil;&atilde;o, vai precisar usar ainda mais a m&iacute;dia impressa, a&ccedil;&otilde;es em PDV, internet, assessoria de imprensa, entre outras&rdquo;, diz o diretor da Extreme Global Licenses.</p><p>Com tantos licenciamentos presentes no mercado mundial, &eacute; inevit&aacute;vel a d&uacute;vida sobre at&eacute; quando ter&aacute; sucesso a assinatura de celebridades em produtos. Indefinido &eacute; a palavra ideal para responder esta quest&atilde;o. &ldquo;Vivemos no mundo do espet&aacute;culo onde celebridades s&atilde;o criadas para vender produtos e servi&ccedil;os&rdquo;, ressalta o professor da ESPM. </p><p>Atualmente n&atilde;o existe uma tend&ecirc;ncia para a pr&oacute;xima d&eacute;cada de algo que possa alterar este cen&aacute;rio, mas duas op&ccedil;&otilde;es podem caracterizar este momento. A primeira &eacute; o exemplo de personagens como o Mickey Mouse, com cerca de 80 anos, que &eacute; uma celebridade com longevidade. Por outro lado, existem as que surgem rapidamente por novelas ou atrav&eacute;s de programas de TV, como o Big Brother, que aparecem at&eacute; esgotar a sua imagem ou at&eacute; terminar os seus 15 minutos de fama. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.espm.br" target="_blank">www.espm.br</a><br /><a href="http://www.bicworld.com.br" target="_blank">www.bicworld.com.br</a><br /><a href="http://www.globallicenses.com.br" target="_blank">www.globallicenses.com.br</a></p>
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