<p class="titulomateria">Kodak faz maior investimento no Brasil ap&oacute;s quatro anos de reestrutura&ccedil;&atilde;o</p> <p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:bruno@mundodomarketing.com.br">bruno@mundodomarketing.com.br</a></p> <p><img class="foto_laranja_materias" style="float: left;" title="Kodak: M&aacute;rcio Daniel" src="images/materias/kodak_marcio_daniel.jpg" border="0" alt="" width="150" height="244" />Junta, junta mais. Todos a postos para a fotografia? Olha o sorriso... A Kodak est&aacute; de novo no p&aacute;reo para sair bem na foto. A companhia que esteve no olho do furac&atilde;o de uma revolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica teve que repensar o seu neg&oacute;cio e agora faz o seu maior investimento no Brasil para promover seus produtos no pa&iacute;s. Uma promo&ccedil;&atilde;o incentivar&aacute; a compra dos filmes anal&oacute;gicos e uma campanha publicit&aacute;ria tentar&aacute; convencer o brasileiro a imprimir suas fotos digitais.</p> <p>No Brasil, a empresa diz que nunca perdeu dinheiro. Desde os anos 2000, por&eacute;m, a Kodak viu o seu principal produto ficar para tr&aacute;s e perder participa&ccedil;&atilde;o no mercado. Desde ent&atilde;o, o mundo passou a tirar fotos digitais. Comprar filmes e revel&aacute;-los era coisa do passado. E a companhia demorou a perceber isso.</p> <p>Somente em 2003 preparou um plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o que s&oacute; ficou pronto em 2007. &ldquo;Ao observar o que aconteceria no mercado, realmente a empresa percebeu que perdeu o timing do mercado&rdquo;, afirma M&aacute;rcio Daniel (foto), Gerente de Marketing da Kodak Brasileira, em entrevista ao Mundo do Marketing. &ldquo;Mas est&aacute;vamos preparando a empresa para um novo cen&aacute;rio&rdquo;, completa.</p> <p><span class="subtitulomateria">Do inferno ao c&eacute;u</span><br />Questionada por investidores, as a&ccedil;&otilde;es da companhia ca&iacute;ram. No Brasil, mesmo nos piores momentos, a Kodak atingiu suas metas, aumentou o faturamento e registrou lucro. O pr&oacute;ximo passo, ent&atilde;o, era desenvolver novas id&eacute;ias. Mundialmente, a empresa passou a concorrer no desenvolvimento de m&aacute;quinas digitais, vendeu empresas e passou a apostar no mercado de impress&atilde;o de fotografias.</p> <p><img class="foto_laranja_materias" style="float: right;" title="M&aacute;quina de Impress&atilde;o Kodak" src="images/materias/kodak_impressao.jpg" border="0" alt="" width="250" height="198" />Agora, o foco &eacute; digital e no estudo do comportamento do consumidor para oferecer os produtos certos a cada momento de compra. Segundo o Instituto GFK, a marca &eacute; l&iacute;der de mercado no Brasil. Por aqui, as classes A e B s&atilde;o os principais p&uacute;blicos das m&aacute;quinas digitais, a classe C tem como objeto de desejo e a classe D come&ccedil;a a entrar no mundo da fotografia ainda pelo caminho anal&oacute;gico. Por isso, o flash tem que ir em todos.</p> <p>A Kodak est&aacute; vendendo uma c&acirc;mera anal&oacute;gica que vem com um filme de 24 poses e duas baterias custando R$ 19,00. &ldquo;Temos que aproveitar as oportunidades com novos produtos e novos modelos de distribui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressalta Daniel. Para os outros p&uacute;blicos, a meta &eacute; vender m&aacute;quinas digitais com ferramentas diferenciadas e faz&ecirc;-los imprimir as fotografias.</p> <p><span class="subtitulomateria">Plano de a&ccedil;&atilde;o</span><br />Mas n&atilde;o ser&aacute; uma miss&atilde;o f&aacute;cil. Mesmo com aproximadamente 10 milh&otilde;es de pessoas com c&acirc;meras digitais, mais 30 milh&otilde;es com celulares com captura de imagens e 600 fotos armazenadas em m&eacute;dia por cada pessoa por ano, apenas 15% s&atilde;o reveladas. Nos Estados Unidos, esta m&eacute;dia &eacute; de 25%. &ldquo;Temos uma oportunidade muito grande para crescer&rdquo;, informa o Gerente de Marketing da Kodak.</p> <p><img class="foto_laranja_materias" style="float: left;" title="Filme Kodak" src="images/materias/kodak_filme.jpg" border="0" alt="" width="150" height="198" />Para isso, a marca desenvolveu uma campanha publicit&aacute;ria que ter&aacute; m&iacute;dia nos principais meios de comunica&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. A a&ccedil;&atilde;o chamar&aacute; o consumidor para imprimir suas fotos nos centenas de quiosques da Kodak espalhados por todos os estados do pa&iacute;s. H&aacute; pontos-de-venda em lojas licenciadas e na rede Wal-Mart. &ldquo;Dobramos o n&uacute;mero de quiosques entre 2006 e 2007 e este ano esperamos crescer mais 40%&rdquo;, conta M&aacute;rcio Daniel. Segundo o executivo, a tend&ecirc;ncia &eacute; aumentar a impress&atilde;o depois da primeira experi&ecirc;ncia. A empresa n&atilde;o revela quantas m&aacute;quinas de &ldquo;revela&ccedil;&atilde;o digital&rdquo; tem nem o valor de investimento na campanha e na promo&ccedil;&atilde;o que far&aacute; para a baixa renda.</p> <p>Para este p&uacute;blico, a Kodak quer incentivar a compra de filmes com a promo&ccedil;&atilde;o Sua Casa Num Clique. Na compra de dois produtos da linha Ultramax, o consumidor concorrer&aacute; a uma casa no valor de R$ 50 mil e a 540 pr&ecirc;mios instant&acirc;neos, divididos em microondas, bicicletas e filmes Kodak Ultramax com 36 poses. A promo&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ter&aacute; campanha publicit&aacute;ria e, assim como os lan&ccedil;amentos de novas c&acirc;meras digitais e do incentivo &agrave; impress&atilde;o das fotos digitais, servem como caminho para a Kodak sair bem na foto.</p>
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