<p><strong>J&aacute; n&atilde;o se fazem mais idosos como antigamente. E o marketing para eles?</strong></p><p>Por Mariana Oliveira<br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>O mundo j&aacute; n&atilde;o &eacute; o mesmo. E n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas ou as inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas que fazer o planeta ser diferente. As pessoas est&atilde;o mudando. Proje&ccedil;&otilde;es prev&ecirc;em que em breve haver&aacute; mais idosos do que jovens no mundo. S&oacute; no Brasil eles representam 17% da popula&ccedil;&atilde;o e isto significa 31 milh&otilde;es de pessoas. E n&atilde;o s&atilde;o qualquer pessoa. De acordo com o estudo &ldquo;A Idade do Poder&rdquo;, desenvolvido pela ag&ecirc;ncia Talent com base em diversas pesquisas sobre a terceira idade, as pessoas com mais 65 anos t&ecirc;m h&aacute;bitos de consumo peculiares. </p><p>No Brasil, a expectativa de vida gira em torno de 71 anos e em 2040 deve chegar aos 80 anos. O diferencial &eacute; que este p&uacute;blico tem se tornado cada dia mais independente. De acordo com uma pesquisa do&nbsp;GFK Indicator, pessoas desta faixa et&aacute;ria em diante consomem cerca de R$ 150 bilh&otilde;es/ano, com ganhos mensais que representam R$ 12,2 bilh&otilde;es. Muitos deles s&atilde;o&nbsp;aposentados que se tornaram aos poucos o p&uacute;blico alvo de ag&ecirc;ncias de turismo especializadas, supermercados, farm&aacute;cias, bancos e at&eacute; empreendimentos imobili&aacute;rios, como o Residencial Santa Catarina.</p><p>Com foco no p&uacute;blico das classes A e B a partir de 60 anos surgiu a iniciativa de dedicar um espa&ccedil;o que &eacute; compar&aacute;vel aos senior&rsquo;s housing estrangeiros, condom&iacute;nios exclusivos para este p&uacute;blico. A diferen&ccedil;a &eacute; que ali cada fam&iacute;lia tem seu apartamento e a seguran&ccedil;a de contar, al&eacute;m da localiza&ccedil;&atilde;o central na cidade de S&atilde;o Paulo, com um servi&ccedil;o m&eacute;dico b&aacute;sico inclu&iacute;do. O boca a boca, como informa Clestiane Cardoso Birello, Diretora Executiva do Residencial, foi a principal forma de divulga&ccedil;&atilde;o. Apesar de contar com m&iacute;dias tradicionais, Clestiane afirma que foi necess&aacute;rio tempo para conquistar o p&uacute;blico, mas hoje o empreendimento j&aacute; comemora a ocupa&ccedil;&atilde;o quase que total. &ldquo;Vale a pena investir&rdquo;, ressalta Clestiane. &ldquo;A mudan&ccedil;a cultural est&aacute; a caminho&rdquo;, completa em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Perfil<br /></span>Para Gilberto Cavicchioli, especialista em comportamento do consumidor da ESPM-SP, o mercado ainda est&aacute; se adequando a este p&uacute;blico. &Eacute; preciso respeitar as particularidades e fazer com que ele se sinta confort&aacute;vel. Ele explica que todo consumidor idoso possui um conselheiro a quem consulta na hora das compras e que apenas considera idoso aqueles com aproximadamente 20 anos a mais que ele pr&oacute;prio. &Aacute;reas como atendimento e infra-estrutura devem receber cuidados especiais, al&eacute;m &eacute; claro, de produtos e servi&ccedil;os espec&iacute;ficos. Este p&uacute;blico confia no boca a boca e valoriza liquida&ccedil;&otilde;es e promo&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O idoso adora fazer um bom neg&oacute;cio&rdquo;, conclui.</p><p>Nos Estados Unidos, por exemplo, os idosos representam grande fatia do setor de turismo, pois a disponibilidade de viajar em qualquer &eacute;poca mant&eacute;m aquecida as viagens durante todo o ano. O estudo &ldquo;A Idade do Poder&rdquo; tamb&eacute;m mostra que a avidez pelo consumo se converte em conforto, praticidade e consumo. Seja em informa&ccedil;&atilde;o (jornais, revistas, TVs), lazer (especialmente restaurantes), viagens, entre muitos outros.</p><p>&ldquo;Hoje aos 60 s&atilde;o garotos e garotas com vontade de viver. Isso muda a perspectiva de mercado. S&atilde;o muito menos de moda, do que qualidade e conforto&rdquo;, revela Paulo Stephan, Diretor Geral de M&iacute;dia da Talent. A disposi&ccedil;&atilde;o tem sido um dos pontos diferenciais no contato com este p&uacute;blico. &ldquo;O estere&oacute;tipo da vovozinha fazendo tric&ocirc; n&atilde;o tem nada a ver&rdquo;, diz Stephan em entrevista ao site. &ldquo;&Eacute; um desafio fazer campanhas para eles&rdquo;, adiciona.&nbsp; </p><p>A terceira idade quer investir na qualidade de vida. Exemplos bem-sucedidos como a da Gol, que promove promo&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas ou at&eacute; do Banco Real com seus Talentos da Maturidade confirmam as estat&iacute;sticas de que este &eacute; um novo p&uacute;blico. &ldquo;J&aacute; n&atilde;o se faz mais velhos como antigamente&rdquo;, se diverte Jimmy Cigler, da Resolvenet. Aos 58 anos, ele diz que come&ccedil;a a entender que as empresas ainda n&atilde;o v&ecirc;em este p&uacute;blico como eles se v&ecirc;em. &ldquo;O segredo &eacute; a empatia. Tem que se colocar no lugar dele. Sentir o que ele sente&rdquo;, garante. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.talent.com.br" target="_blank">www.talent.com.br</a><br /><a href="http://www.residencialsantacatarina.com.br" target="_blank">www.residencialsantacatarina.com.br</a><br /><a href="http://www.espm.br" target="_blank">www.espm.br</a><br /><a href="http://www.resolvenet.com.br" target="_blank">www.resolvenet.com.br</a></p>
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