O setor de serviços financeiros é sempre um dos pioneiros em inovação e, consequentemente, conseguem figurar em listas de marcas mais amadas e valiosas. E o fato se comprova mais uma vez com o Itaú sendo líder do ranking BrandZ de 2024, elaborado pela Kantar, com um valor de marca de US$ 7,4 bilhões e responde por 8,9% de todo o ranking.
No Top 50, onze marcas de serviços financeiros contribuem com 30% do valor total da marca, sendo o Banco do Brasil (nº 15; US$ 1,6 bilhão) a que mais cresceu, subindo sete posições e crescendo 55% em dois anos. O setor de serviços financeiros no Brasil está passando por uma enorme transformação com a chegada de fintechs que priorizam o digital, como o Nubank (5º lugar; US$ 4,6 bilhões) e cada vez mais clientes que priorizam o digital.
Como resultado, bancos tradicionais como o Itaú e o Banco do Brasil estão tendo que investir em novas tecnologias e experiências dos clientes para se manterem à frente da concorrência.
O valor das 50 marcas brasileiras mais valiosas, com base nas percepções dos investidores e dos consumidores, cresceu 4% nos últimos dois anos. O valor total agora ultrapassa US$ 82,80 bilhões, de acordo com o último Relatório das Marcas Brasileiras Mais Valiosas da Kantar BrandZ de 2024.
Estreantes no ranking Há nove recém-chegadas ao ranking do Brasil em quatro categorias, incluindo Localiza, com a melhor estreia, na oitava posição e um valor de US$ 3,1 bilhões. A locadora de veículos, com 50 anos de existência, continua inovando com novos aplicativos e serviços, evoluindo constantemente seu modelo de negócios para permanecer relevante para os consumidores brasileiros.
Com a rápida mudança do ritmo tecnológico nos setores bancário e de pagamentos, existem quatro novas marcas de serviços financeiros, incluindo SulAmérica (nº 19; US$ 1,2 bilhão), Rede (nº 27; US$ 1,0 bilhão), PagBank (nº 46; US$ 359 milhões) e C6 Bank (nº 49; US$ 314 milhões). Duas outras novas marcas de Tecnologia e Serviços ao Consumidor entram no ranking pela primeira vez, Unidas (21ª posição; US$ 1,2 bilhão) e Movida (33ª posição; US$ 752 milhões).
A marca global de chinelos Havaianas, que vende seus produtos em mais de 130 países, também faz sua primeira entrada no Top 50 na 35ª posição, com um valor de marca de US$ 711 milhões. A marca Leão, com 120 anos de tradição no mercado de chá brasileiro, é a única nova marca de Alimentos e Bebidas este ano – ela ficou com a posição 44, em um valor de US$ 377 milhões.
ESG começa a mostrar resultados
Embora os brasileiros queiram ser sustentáveis, isso ainda não é uma realidade possível para a maioria. Apesar disso, os consumidores têm grandes expectativas em relação às marcas no que diz respeito ao tratamento dos trabalhadores e à inclusão, bem como às questões ambientais.
As marcas têm a oportunidade de se conectar com os brasileiros sendo sustentáveis e garantindo que os consumidores saibam disso evitando o “greenwashing”. A Natura, principal fabricante e comerciante de cosméticos do Brasil, tem a mais alta pontuação de sustentabilidade, o que garante respeitada reputação em se tratando a esse tema. Esse ano, ela ficou na 12ª posição, com um valor de US$ 1,7 bilhão.
Milton Souza, Diretor Geral da Divisão de Insights da Kantar no Brasil, afirmou na apresentação da pesquisa que com um número expressivo de 19 marcas aumentando o seu valor este ano, é possível ver uma retomada de crescimento similar aos tempos pré-pandemia, com as marcas investindo em novas estratégias e ativações para estarem mais próximas dos consumidores e oferecendo melhores experiências.
Leia também: Anúncio do Itaú com Madonna provoca felicidade nas redes sociais brasileiras
COMPARTILHAR ESSE POST