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Guia de Sobrevivência Para Profissionais de Marketing: Como Escolher Plataformas de Martech (Sem Enlouquecer)

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Tempo de Leitura 5 min

Guia de Sobrevivência Para Profissionais de Marketing: Como Escolher Plataformas de Martech (Sem Enlouquecer)
Guia de Sobrevivência Para Profissionais de Marketing: Como Escolher Plataformas de Martech (Sem Enlouquecer)
Guia de Sobrevivência Para Profissionais de Marketing: Como Escolher Plataformas de Martech (Sem Enlouquecer)

Três meses atrás você estava criando campanhas e agora precisa avaliar uma plataforma inteira de automação de marketing. E, na realidade, você não está escolhendo uma plataforma para os próximos dez anos, está escolhendo o que funciona melhor para sua equipe agora, com os dados que tem hoje, e os casos de uso reais (não os dos sonhos).

Profissionais de marketing devem focar em resolver bem os problemas de hoje e, ao mesmo tempo, devem manter flexibilidade e agilidade pelo stack, pensando no futuro. A plataforma "perfeita" não existe, mas a plataforma "boa o suficiente para seguir em frente e também crescer conosco" certamente existe. Seu trabalho não é virar especialista em martech da noite para o dia, é tomar uma decisão defensável que tire sua equipe do buraco.

Por Onde Começar

  1. Mapeie o Que Você Realmente Precisa

Esqueça as demonstrações dos fornecedores por enquanto. Pegue um café e responda estas perguntas com honestidade:

  • O que quebra no seu processo atual toda semana sem falta?

  • Quais tarefas manuais fazem sua equipe querer pedir demissão?

  • Que dados você realmente tem limpos e prontos? (Não os que “gostaria de ter”)

Anote seus três principais problemas. A maioria das plataformas resolve basicamente os mesmos problemas, a diferença está em quão bem elas resolvem seus problemas específicos.

  1. Teste a Realidade com Pessoas-Chave

Converse com três pessoas: seu contato de TI, seu maior cliente interno (geralmente vendas, marca) e quem assina os cheques para essas plataformas (geralmente o financeiro). Pergunte para cada um: "Se essa decisão de plataforma desse errado, como seria?" As respostas vão revelar os requisitos reais que os fornecedores não perguntam, como preocupações de segurança de dados, pesadelos de integração ou restrições orçamentárias que realmente importam.

Crie uma matriz de decisão simples: recursos indispensáveis numa coluna, pontos que impedem o negócio na outra. Mantenha no máximo cinco itens por coluna (para que esse processo não fique paralizado).

A Avaliação do "Bom o Suficiente"

Foque no Essencial versus o Desejável

A maioria dos fornecedores vai mostrar recursos que parecem incríveis mas resolvem problemas que você não tem de verdade. Siga religiosamente sua lista do Dia 1. Se um recurso não resolve diretamente um dos seus três principais problemas, vai para a gaveta do "seria legal ter".

Os recursos que realmente importam:

  • Integração de dados que funciona com o que você tem hoje (não com o que planeja ter)

  • Interface que não vai precisar de mestrado (ou certificação) para operar

  • Suporte disponível, que responde quando as coisas quebram (e elas vão quebrar)

Sinais de Perigo que Realmente Importam

Pule a demonstração ensaiada do fornecedor. Em vez disso, peça: "Me mostre como eu criaria uma campanha simples de nutrição usando nossa estrutura real de dados." Se não conseguem fazer isso sem agendar um "mergulho técnico profundo", isso é sinal vermelho.

Outros avisos: passam mais tempo falando do roadmap futuro do que dos recursos atuais. Não conseguem explicar preços sem envolver um "engenheiro de soluções". Usam frases como "nível empresarial" sem definir o que isso significa para sua situação específica.

Perguntas que Cortam a Conversa Fiada

Em vez de perguntar "Vocês integram com a plataforma x?" pergunte "Me mostrem o último cliente que tinha configuração parecida com a nossa, que problemas encontraram?" Problemas reais, soluções reais, prazos reais.

Pergunte sobre erros também: "O que acontece quando alguém apaga uma campanha por acidente?" "Quanto tempo leva realmente para configurar um usuário novo?" "Qual o tempo médio de resposta de vocês quando algo quebra numa sexta-feira à tarde?"

Finalmente, peça para conversar com um atual cliente da plataforma (sem a presença do fornecedor) e peça que expliquem como foi o processo de onboarding e como tem sido trabalhar com a plataforma no dia-a-dia. 

Kit de Sobrevivência para Iniciantes

Se está começando do zero (sem plataforma atual), você tem uma vantagem: sem dor de cabeça de migração. Foque em plataformas que podem crescer com você em vez de tentar comprar sua solução "para sempre" logo de cara.

Se está substituindo algo, lembre-se: migração sempre é mais difícil do que os fornecedores dizem. Reserve orçamento para três vezes mais tempo do que a previsão deles. E por favor, teste o processo de exportação da plataforma atual antes de assinar qualquer coisa nova. Algumas plataformas tornam surpreendentemente difícil recuperar seus dados.

Erros comuns: acreditar em prazos de implementação, subestimar tempo de treinamento, e assumir que seus processos atuais são a melhor forma de fazer as coisas (às vezes a plataforma força você a melhorar, o que nem sempre é ruim).

Tomando a Decisão

Assim você apresenta sua recomendação sem parecer que está chutando: "Baseado em nossas necessidades e limitações atuais, a Plataforma X resolve nossos problemas imediatos enquanto nos dá espaço para crescer. Aqui está o plano de 90 dias para testar essa decisão."

Documente tudo: seus critérios de avaliação, com quem conversou, que alternativas considerou e por que as descartou. Não porque vai precisar se as coisas derem errado (embora possa precisar), mas porque mostra que tomou uma decisão pensada em vez de escolher no cara ou coroa.

Peça ao fornecedor para realizar uma prova de conceito paga. Utilize casos de uso que são pequenos mas representativos.

Lembre-se: toda plataforma tem problemas. A questão não é se você vai encontrar defeitos, é se os defeitos que encontrar são aqueles com os quais sua equipe consegue conviver enquanto resolve problemas maiores. Perfeito é inimigo do feito, e feito é o que coloca ajuda a melhorar o processo de colocar as campanhas no ar, e ajuda a melhorar sua performance também.

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Ana Mourão é fundadora da The Experimental Marketer Framework

Ana Mourão

Fundadora da The Experimental Marketer Framework

Fundadora da The Experimental Marketer Framework. É uma profissional de CRM e tecnologia de marketing (martech), com experiência em diversas indústrias e quatro empresas Fortune 500. Quando não está escrevendo sobre martech e marketing, a Ana gosta de curtir a família, gatos e assar cookies recheados que ela criou.

AUTOR

Ana Mourão é fundadora da The Experimental Marketer Framework

Ana Mourão

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