Fazer com que o dinheiro chegue até as pessoas – o ideal da TecBan Bruno Mello 16 de janeiro de 2023

Fazer com que o dinheiro chegue até as pessoas – o ideal da TecBan

         

Conhecida pelos Bancos 24h, a empresa dribla discrepâncias sociais escancaradas pelo digital e busca inovar o mercado publicitário

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Você consegue se lembrar da ocasião em que usou dinheiro pela última vez? Caso não consiga, não se desespere: afinal, durante a pandemia, os meios de pagamento digitais ganharam força. Dentre eles, os queridinhos foram o Pix (70%), e os cartões de débito (66%) e crédito (57%), segundo pesquisa divulgada em 2021 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, em parceria com o Sebrae.

Apesar da crescente popularidade dos pagamentos via Pix, a pesquisa indicou que a modalidade ficou atrás do tradicional pagamento em dinheiro, que naquele ano, foi utilizado por 71% dos brasileiros. Quando confrontados, os dados indicam duas coisas: a relevância do dinheiro físico e, mais profundamente, a existência de tipos distintos de Brasil.

Em um contexto social fragmentado, a camada que representa o Brasil “de verdade” engloba a maioria dos brasileiros, que não possuem os mesmos privilégios e comodidades dos membros que integram o país da minoria. “Como gestores de marketing, temos que saber muito claramente qual é o Brasil de verdade. Quando olhamos para este Brasil, não olhamos para a parte do país que não usa dinheiro, que tem celular e crédito o tempo todo ou para os brasileiros que estão empregados e têm acesso ao que querem a qualquer momento”, reflete Thaís Passarella, Superintendente de Marketing, Marca e Comunicação da TecBan – Banco24Horas, em conversa com o Clube Mundo do Marketing.

Driblando as complicações

Oferecendo serviços que vão de operações via Pix às recargas de celular, os apps das instituições financeiras se destacam pela versatilidade pautada pelo grande portfólio de produtos disponíveis, que podem ser facilmente acessados. No entanto, ao se analisar o contexto do Brasil de verdade, essa tão desejável facilidade pode carregar algumas complicações.

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A equação do acesso, em si, é bastante simples: o acesso às plataformas digitais depende da somatória do produto um – um smartphone compatível com o aplicativo desejado – e o produto dois – uma conexão estável com a Internet. Ambos os elementos, no entanto, podem ser barrados pela falta de mecanismos sociais básicos. “Infraestrutura é uma questão supercrítica no país. Nem todos têm acesso à internet, dinheiro para colocar créditos ou mesmo um smartphone de qualidade”, pontua Thaís.

Para a Tecban, driblar estes imbróglios passa por validar na prática o conceito de bancarização: fazer com o que o dinheiro chegue até as pessoas. Pensando nisso, a empresa utiliza o aparato de seu principal expoente para oferecer aos consumidores um leque completo de serviços bancários. “Hoje, o Banco 24 horas tem 90 serviços. O saque corresponde a 50% do portfólio. Os pontos possibilitam o acesso a serviços financeiros e, além disso, os clientes podem fazer recarga de celular e comprar gift cards. Existem várias outras funções. Os caixas funcionam como o que a gente chama de one-stop shop”, explica a Supervisora.

Bancos 24h e mídia Out of Home (OOH)

Espalhados por todo o país, os Bancos 24h estarão presentes em mais de 4500 pontos em 2023. Localizados principalmente em supermercados, farmácias e lojas de conveniência, os caixas são dotados de algumas características geográficas desejáveis, como o grande volume de consumidores que transitam diariamente por estes locais.

Olhando para as características que permeiam o produto, a Tecban percebeu que poderia expandir a funcionalidade dos caixas eletrônicos ao agregar telas publicitárias aos aparelhos. “Pensamos em uma forma de resolver a questão de falar com as pessoas em pontos de venda segmentados, com a capacidade de adaptar a comunicação dependendo do tipo de estabelecimento e do perfil do público. Assim nasceu e se desenvolveu, ao longo da pandemia, o Mídia Banco 24h”, conta Thaís.

Para a empresa, além do impacto, possibilitado pelo grande fluxo de clientes em cada ponto de venda, a inserção dos caixas eletrônicos em locais estratégicos atrai, também, a atenção dos clientes. “Vendemos atenção e impacto. Impacto, por causa do grande volume, e atenção porque estamos em um ambiente de consumo, um ambiente controlado. No Brasil, temos poucos pontos de venda digitalizados. Ao compararmos mídia impressa e um vídeo, a performance do vídeo é infinitamente maior”, explica.

Valorizando a relevância do dinheiro físico, a Tecban atraiu diferentes instituições financeiras para o Banco 24h. Hoje, a empresa oferece soluções em gestão de ecossistemas financeiros até mesmo para instituições bancárias digitais. Veja os resultados dessa parceria no Clube Mundo do Marketing

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*Com supervisão de Bruno Mello e Priscilla Oliveira


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