Do ponto de vista psicológico, os anos de isolamento social, em função da pandemia, desencadearam uma série de alterações sensoriais marcantes, capazes de modificar comportamentos e reações a estímulos específicos. No momento atual, de retorno aos trilhos da normalidade, tais mudanças são facilmente observáveis: para muitos, as vozes parecem mais altas, e as luzes de cada ambiente parecem mais intensas. Naturalmente, esta hipersensibilidade, associada ao excesso de estímulos, afeta também o comportamento do consumidor. Impulsionadas pela competição característica da era da economia da atenção, marcas tendem a bombardear os consumidores com informações. No entanto, como flocos de neve em uma avalanche publicitária, cada estímulo irá compor um todo massivo, que ao atingir o público, poderá causar uma sobrecarga sensorial. Sobrecarregados e em busca de alívio, os potenciais clientes podem optar por adiar ou até mesmo cancelar decisões de compra.Da parte do consumidor, a necessidade de distanciamento reflete na tentativa de redução do tempo de utilização de aparelhos eletrônicos - grandes portões de entrada para os estímulos digitais. “O excesso de estímulos impacta o consumidor em vários momentos, e por isso, ele acaba buscando escapes, momentos para descarregar o acúmulo e evitar novas sobrecargas. Muitas pessoas estão tentando reduzir a quantidade de digital que consomem, como as redes sociais”, ressalta Mirela Dufrayer, Líder de Marketing LATAM na WGSN, em bate-papo com o Clube Mundo do MarketingEm sua participação no Clube, Mirela Dufrayer discorre sobre medidas que podem ajudar as marcas a encontrar formas de lidar com o consumidor hiperestimulado. Clique aqui para acessar:
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