Presente na vida dos brasileiros com alguns dos produtos mais inconfundíveis do mercado, a Bic é conhecida no país, principalmente, por sua popular linha de canetas, pelos isqueiros encontrados em qualquer supermercado e pelas lâminas de barbear, que se encaixam no mercado mais acirrado para a empresa no Brasil.
Tamanha é a aceitação encontrada por estes produtos no mercado brasileiro que, para se lembrar de mudanças significativas em seus formatos, cores ou tamanhos, é preciso fazer um notável esforço de memória. Tendo conquistado uma solidez tão desejada com seus principais ativos, surge a pergunta: em quais espaços a Bic consegue encaixar inovação?
Em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, o Diretor de Marketing da Bic, Rodrigo Iasi, trouxe a resposta. “A Bic, como uma grande indústria, uma grande marca, internacional, tem uma estrutura de inovação bem completa. Tudo começa em uma área global, que é a área de CMI (Consumer Marketing Insights)”, explica.
A estrutura da Bic
Na estrutura da Bic, a CMI é a área responsável pela realização de pesquisas de tendências, comportamentos, hábitos e atitudes dos clientes. E, embora seja uma área global, o foco dos estudos dirigidos pela unidade são os mercados locais. “Uma vez feito todo esse entendimento, surgem as oportunidades e os consumer needs, que podem se refletir na criação de novos produtos e serviços. Caso isso aconteça, iniciamos um projeto, que começa a ser desenvolvido globalmente ou localmente”, prossegue.
Parte de uma grande cadeia global, não raro, a empresa francesa adapta a um mercado produtos desenvolvidos para consumidores de outros países. Antes de dar início ao processo, a Bic estuda a relevância da nova oferta para o mercado de destino. “Isso é uma coisa muito legal da Bic. Apesar de ser uma marca global, não seguimos o direcionamento do ‘copia lá de fora e tropicaliza aqui de qualquer jeito’. Só trazemos para o Brasil inovações que façam sentido para o consumidor brasileiro”, afirma Iasi.
Seguindo a cartilha de inovação, a Bic promete trazer para o mercado brasileiro, no segundo semestre, duas novidades em isqueiros: o modelo Easy Reach e reedições da linha Urban Arts. “O Easy Reach chega ao país como parte de uma campanha global muito interessante. Já a linha Urban Arts faz parte dos isqueiros colecionáveis com estampas que trazem artes de artistas grafiteiros brasileiros. No segundo semestre, traremos reedições com novas artes para aumentar a coleção”, finaliza o Diretor.
Durante o bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, Rodrigo Iasi ofereceu um raio-x das engrenagens internas da Bic e falou sobre a forte conexão entre a marca e o público brasileiro, desde a sua construção até os planos de fortalecimento para o futuro.
Venha para o Clube e faça parte da conversa!
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