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Esportes femininos entram em 2026 como ativo estratégico para marcas e mídia

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Tempo de Leitura 3 min

DATA

15 de dez. de 2025

CATEGORIA

Notícias

2025 consolidou os esportes femininos como um dos segmentos mais relevantes do mercado global de mídia e patrocínio. Impulsionada por recordes de audiência, crescimento de receitas e retorno financeiro acima do esperado por anunciantes, a categoria entra em 2026 com perspectivas de expansão acelerada.

80% das marcas consultadas em um relatório divulgado pela Women’s Sport Trust planejam investir em esportes femininos até 2027. Entre os anunciantes que já atuam no segmento, 85% pretendem manter seus aportes, enquanto 86% afirmam que o retorno sobre o investimento foi igual ou superior ao previsto. 

No que diz respeito aos consumidores, fãs do esporte feminino são 4,7% mais receptivos às marcas e apresentam probabilidade de compra 2,1% maior em comparação com outros públicos. Segundo o estudo, cada dólar investido gera US$ 7,29 em valor de cliente.


Receitas consolidadas e público fiel

Uma estimativa da Deloitte aponta que as receitas globais dos esportes femininos devem alcançar US$ 2,35 bilhões ao fim de 2025 – quase o dobro do registrado em 2023. 54% da receita global teve origem em patrocínios e parcerias comerciais, proporção que tende a aumentar à medida que mais modalidades ganham visibilidade e novas atletas alcançam projeção internacional.

No cenário brasileiro, o futebol feminino vive seu momento de maior visibilidade. A final do Brasileirão Feminino de 2025, realizada em outubro, reuniu 41,1 mil torcedores na Neo Química Arena, superando partidas masculinas disputadas no mesmo fim de semana. O jogo também registrou a maior renda da história da modalidade, com arrecadação de R$ 1,23 milhão.

Dados da “Consumo do Futebol Feminino” sugerem um público altamente engajado. 96% dos entrevistados acompanham a modalidade semanalmente, 70% utilizam redes sociais diariamente para se informar, 82% demonstram preferência por marcas que patrocinam o futebol feminino e 67% já adquiriram produtos oficiais. 

Além disso, 80,8% afirmam intenção de comprar ingressos para a Copa do Mundo Feminina de 2027, evento que já é conhecido por 94,8% dos participantes da pesquisa.  Com receitas em alta, público mais engajado e um calendário internacional robusto, os anos de 2026 e 2027 são apontados como um dos períodos mais estratégicos da história recente do esporte feminino. 

O crescimento também se reflete no alcance digital e na formação de novas referências esportivas. Durante os Jogos de Paris 2024, a norte-americana Ilona Maher tornou-se a jogadora de rúgbi mais seguida nas redes sociais e firmou contrato como a primeira embaixadora da marca de beleza Paula’s Choice, sinalizando a entrada definitiva do setor no esporte feminino. 

Para Bruno Almeida, CEO da US Media, os números refletem uma mudança estrutural no mercado. O avanço dos esportes femininos evidencia a consolidação de um espaço premium de mídia e branding, sustentado por dados consistentes, crescimento de audiência e retorno comprovado.

Fenômenos midiáticos 

As transmissões também ampliam seu peso no modelo de negócios. O broadcast respondeu por 25% da receita em 2025, impulsionando plataformas de streaming, OTTs e publishers esportivos. Nesse contexto, Almeida destaca o papel de aplicativos esportivos com capacidade de segmentação e curadoria específica, voltados à cobertura de ligas, seleções e torneios femininos.

Grandes eventos globais funcionam como catalisadores desse ciclo. A final da Rugby World Cup Feminina de 2025 reuniu 81,8 mil pessoas no estádio, estabelecendo recorde de público. Já a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil, é apontada como o principal gatilho de investimentos esportivos da década para marcas nacionais.

Paralelamente, a consolidação de ligas e campeonatos, como o March Madness feminino, a temporada 2025 da NWSL nos Estados Unidos e o Campeonato Brasileiro Feminino, vem acompanhada de recordes de audiência e crescimento da receita publicitária. A ascensão de atletas com forte apelo digital, como Ilona Maher, Rebeca Andrade e Marta, também contribui para a expansão do merchandising, dos contratos de mídia e da abertura de novos mercados.

Leia também: Elas no campo, marcas em jogo: como o futebol feminino pode conectar propósitos

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Ian Cândido

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