Ferramentas como ChatGPT, Gemini e Perplexity mudaram a forma como as pessoas descobrem, comparam e validam produtos e marcas. Isso está redesenhando a jornada de compra.
Além dos buscadores tradicionais, como o Google, muitos também recorrem à inteligência artificial para tirar dúvidas, comparar produtos ou decidir o que comprar. Mas, apesar do volume de discussões, ainda existe um ponto pouco compreendido: a relação entre IA e conteúdo.
Segundo Rafael Rez, fundador da consultoria Web Estratégica e autor do livro “Marketing de Conteúdo: a moeda do século XXI”, a IA trouxe ainda mais importância para o conteúdo de marca. Para o executivo, o conteúdo sempre foi a base do marketing, mas agora ele tem um papel ainda mais estratégico e é através dele que as marcas influenciam tanto as pessoas quanto as inteligências artificiais.
“Nos últimos anos, parte do mercado tratou conteúdo como combustível barato para campanhas, priorizando volume, velocidade e automação em detrimento de profundidade e credibilidade. A IA expôs o risco desse atalho. Hoje, as grandes ferramentas generativas não compram relevância. Elas buscam autoridade. E só cita quem já construiu reputação ao longo do tempo”, complementa Rafael.
A importância de ser uma marca citada pela IA
A Web Estratégica analisou mais de 292 milhões de acessos em sites brasileiros e constatou dois movimentos importantes: o tráfego via IA ainda representa uma fração pequena, mas marcas com conteúdo consultivo e profundo já começam a aparecer com mais frequência nas respostas dessas plataformas.
Isso confirma uma premissa essencial: qualidade e consistência não são apenas diferenciais, são pré-requisitos para existir nos algoritmos.
A inteligência artificial está se tornando uma mediadora de decisões. Tanto em mercados B2C quanto B2B, as pessoas buscam por recomendação para necessidades específicas diretamente nas ferramentas de IA. Mas, para isso acontecer, a IA precisa se alimentar de conteúdo.
Para Rafael Rez, “muitas vezes, a decisão de compra acontece antes mesmo de o usuário entrar no seu site. E o conteúdo das marcas precisa se adaptar a esse novo comportamento. O conteúdo certo não apenas ajuda seu cliente a comprar, mas também influencia o que as IAs dizem sobre sua marca”.
Conteúdo na Era da IA: como ajudar seu cliente a comprar e ser citado pelas LLMs
Diante desse contexto, a ESPM e a Web Estratégica lançaram o curso “Conteúdo na Era da IA: como ajudar seu cliente a comprar (e ser citado pelas LLMs)”.
O programa foi criado para líderes de marketing, comunicação, SEO, conteúdo e growth que desejam fazer parte dessa transição com uma visão estratégica e orientada a resultados.
Ao longo das aulas, serão abordados temas como o impacto da IA na jornada de compra, o novo papel do conteúdo como ativo de negócio, frameworks para unir estratégia e tecnologia, uso inteligente da IA nos processos de criação e revisão, e boas práticas para construção de autoridade e presença em mecanismos de IA.
“O mercado nunca precisou tanto de conteúdo confiável. A IA não premia quem produz mais, mas quem entrega mais valor. Agora, o conteúdo é um ativo de credibilidade”, afirma Rafael Rez.
Mais do que aprender a usar ferramentas, o objetivo é desenvolver uma visão que permita aos profissionais liderar essa transformação de forma madura, técnica e baseada em impacto real.
O curso acontece na ESPM Tech, em São Paulo, com opção online ao vivo. Serão 5 aulas entre os dias 24 a 28 de novembro, das 19h30 às 22h30.
Para quem enxerga o conteúdo como inteligência de negócio e não como commodity, esta é uma oportunidade de se antecipar ao próximo ciclo do mercado.
As inscrições estão abertas, mas as vagas são limitadas. Acesse a página do curso no site da Web Estratégica para saber mais sobre o programa e realizar sua inscrição.
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