Em um mundo onde as notificações não param de chegar, as marcas enfrentam um desafio cada vez maior: capturar a atenção de um consumidor saturado de mensagens.
Por décadas, empresas investiram pesadamente em e-mails, SMS e notificações push porque permitiam “falar com muitos” de maneira eficiente.
Hoje, porém, embora ainda sejam usados em volumes gigantescos, bilhões de mensagens enviadas a cada dia, esses formatos já não conseguem gerar a atenção, o engajamento ou a ação que as marcas esperam. A razão fundamental? Essas mensagens, competem por atenção com milhares de outros estímulos e, quando vistas, são geralmente ignoradas e rapidamente esquecidas.
As estatísticas são claras: a maioria dos consumidores simplesmente ignora comunicações corporativas. Pesquisas recentes indicam que 40% das pessoas têm mais de 50 e-mails não lidos na caixa de entrada, e cerca de 1 em cada 10 acumula mais de mil mensagens sem abrir. As taxas de clique em campanhas de marketing por e-mail, muitas vezes, mal passam de 2% a 4%, e os SMS, embora mais visíveis, raramente provocam uma ação concreta.
O resultado é um colapso silencioso na comunicação entre marcas e pessoas. Nunca foi tão fácil enviar uma mensagem. E nunca foi tão difícil ser ouvido.
Comunicação por vídeo captura atenção
Uma pista de como resolver a “fadiga das mensagens” é estudar onde está a atenção do consumidor moderno.
Mais de 80% do tráfego da internet hoje corresponde a visualização de vídeos.
O motivo é profundamente humano: nós pensamos em imagens, reagimos a rostos e nos lembramos de emoções.
Dados recentes mostram que as pessoas retêm até 95% de uma mensagem quando a assistem em vídeo, contra apenas 10% quando a lêem em texto. O vídeo combina imagem, som e emoção — elementos que capturam a atenção e transformam informação em experiência.
O que a neurociência revela
Essa não é apenas uma questão de formato, mas de eficiência cognitiva. Em um feed lotado de palavras, o vídeo se destaca por transmitir contexto, intenção e sentimento em segundos. Um artigo recente assinala que nosso cérebro processa estímulos visuais até 60.000 vezes mais rápido do que texto.
A ciência por trás dessa eficácia não é mera retórica de marketing: ela se apoia em mecanismos cerebrais concretos. O fenômeno dos neurônios-espelho, por exemplo, demonstra que, ao ver um rosto sorrindo ou uma ação realizada por outra pessoa, parte do nosso cérebro “espelha” aquela experiência como se fosse nossa.
No contexto de marketing, isso significa que quando um vídeo mostra alguém falando diretamente com você (mesmo que seja um avatar ou IA), o cérebro reage quase como se fosse uma interação social real.
Além disso, estudos indicam que incluir vídeo em campanhas de e-mail pode aumentar as taxas de clique em até 65% e as taxas de abertura em 19%. Mesmo apenas inserir a palavra “vídeo” no assunto de um e-mail já eleva a taxa de abertura em cerca de 7%.
E os consumidores querem mais disso. Em uma pesquisa global de 2025, 78% das pessoas afirmaram que desejam receber mais vídeos das marcas, mas mais de 40% disseram nunca ter recebido um. Esse “gap de vídeo” representa uma das maiores oportunidades inexploradas do marketing moderno.
Do genérico ao pessoal: a era do vídeo personalizado
Se o vídeo já é uma mídia superior, o vídeo personalizado é o próximo salto evolutivo.
Imagine receber um vídeo que começa com o seu nome, faz referência à sua compra recente, e traz um rosto humano falando diretamente com você. Essa personalização cria uma ilusão de diálogo, o que é algo que os textos e e-mails em massa jamais conseguiram.
Pesquisas apontam que vídeos personalizados aumentam em até 10 vezes o engajamento quando comparados a conteúdos genéricos.
Além disso, pessoas que recebem mensagens personalizadas são 4 vezes mais propensas a se sentirem valorizadas pela marca e 3.5 vezes mais propensas a permanecerem clientes.
O segredo está em reintroduzir humanidade na comunicação digital, em escala. A tecnologia certa permite que uma empresa fale com milhões de pessoas como se estivesse conversando com cada uma delas individualmente.
O avanço da IA generativa na criação de vídeo
Por muito tempo, o obstáculo à adoção de vídeos personalizados foi operacional.
Produzir versões únicas de um mesmo vídeo para milhares de clientes exigia gravações, estúdios, atores e edição: um processo lento e caro.
Mas a revolução da IA generativa mudou completamente esse cenário. Hoje, modelos avançados de inteligência artificial conseguem gerar vídeos realistas com apresentadores humanos virtuais, capazes de pronunciar nomes, valores e informações específicas de cada cliente, a partir de simples dados ou scripts.
Com a evolução da tecnologia, plataformas de vídeo por IA como HeyGen e Synthesia se tornaram populares. HeyGen oferece criação de vídeos com avatares, boas opções de personalização; a Synthesia opera de forma muito similar à HeyGen e fornece biblioteca extensa de avatares, suporte multilíngue e governança corporativa.
No entanto, ambas têm limitações fundamentais: sua capacidade de geração em massa ainda é modesta — muito adequada para dezenas ou centenas de vídeos, mas dificilmente para centenas de milhares ou milhões de variantes em um único pedido. Por exemplo, alguns planos restringem o volume de minutos mensais ou o número de vídeos simultâneos. Mesmo para planos enterprise com volume máximo, o total de vídeos gerados por ano não ultrapassa as dezenas de milhares.
Outras plataformas como VEO e Sora, do Google e OpenAI respectivamente, se destacam pelo realismo. Porém também trabalham com baixos volumes, clips curtos e preços altos que inviabilizam seu uso no CRM.
ScaleRep: startup com DnA brasileiro para vídeos personalizados com IA no CRM
Dentro desse cenário competitivo, a ScaleRep surge como uma startup brasileira de destaque. Fundada por profissionais com passagens por McKinsey e pelo estúdio de games global Wildlife, e desenvolvida desde o primeiro dia para escala massiva de vídeos personalizados por IA.
Em vez de gerar vídeos avulsos, sua plataforma permite que grandes empresas que atendem milhões de clientes façam um único “pedido de campanha” capaz de produzir centenas de milhares a milhões de vídeos, todos com personalização individual (nome, dados, contexto). A integração nativa com CRM/CDP, automações de dados e pipeline de vídeo configuradas para volume extremo coloca a ScaleRep à frente de alternativas limitadas.
O produto da ScaleRep é realmente pensado para operações de CRM, recuperação de crédito ou e-commerce em escala, que exigem throughput elevado, automação profunda e integração data-driven.
Um teste A/B feito com a plataforma para uma corretora de seguros mostra a efetividade do produto na vida real: a taxa de resposta à oferta de produtos para clientes que tinham abandonado negociações subiu de 0% para 6.5% usando vídeos personalizados pela ScaleRep.
Os vídeos criados pela ScaleRep podem ser distribuídos por quaisquer canais: e-mail (como anexo ou link em uma imagem de thumbnail), RCS, WhatsApp (enviado diretamente na conversa).
Conclusão
A comunicação empresarial está passando de uma era de mensagens em massa para uma era de conversas em massa. A tecnologia finalmente permite o que sempre faltou: escala e humanidade no mesmo canal.
Se o vídeo é o formato mais poderoso para capturar atenção, o vídeo personalizado é o que a transforma em ação.
Para as organizações que já adotaram ou estão adotando esse caminho, a promessa vai além do engajamento: trata-se de construir fidelidade, confiança e ação.
E essas empresas não estão mais à margem da transformação. Elas a estão liderando.
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