Muitos são os motivos que fazem com que os consumidores brasileiros se interessem por programas de fidelidade. Atualmente, a razão “economizar dinheiro” é a mais contundente, e foi citada por 71% dos respondentes de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Mercado de Fidelização.
A pesquisa aponta, também, que 65% dos brasileiros preferem realizar compras com marcas que oferecem o benefício, 61% costumam concentrar suas compras nesses estabelecimentos e 72% dão dicas a amigos e parentes sobre marcas e empresas que disponibilizam esse tipo de ação.
Mas uma tendência que desponta nos programas de fidelidade do Reino Unido pode chegar em breve ao Brasil e mudar o olhar dos consumidores sobre os benefícios a serem resgatados. Isso porque 28% dos britânicos preferem se associar a programas que permitam a conversão de pontos em doações para instituições de caridade e causas ambientais.
Para Aluísio Diniz Cirino, CEO da Lecupon, a realidade britânica não está longe do Brasil por um simples motivo: cada vez mais, os consumidores estão considerando as consequências ambientais e sociais antes de fazer uma compra, e por isso, as marcas precisam desenvolver estratégias para se adaptar aos valores e demandas de seus públicos.
Gamificação e tecnologia se destacam
Outra tendência em ascensão é o uso de gamificação. Sob a lógica desta estratégia, programas de fidelidade só oferecem recompensas após alcançar determinada meta. Dessa forma, as interações se tornam mais envolventes e, consequentemente, geram mais engajamento e melhores resultados para os negócios.
Adicionalmente, em função do encerramento do suporte oferecido pelo Google Chrome aos cookies de terceiros, marcas estão apostando nos programas de fidelidade que promovem a hiperpersonalização a fim de tratar cada cliente de forma individualizada com base nos dados coletados.
Naturalmente, marcas que desejam aproveitar o potencial dos programas de fidelidade devem estar atentas a algumas peculiaridades da modalidade, como, por exemplo, a geolocalização do consumidor. Para Cirino, as empresas precisam sempre levar em consideração que o Brasil é um país com dimensões continentais, e por isso, não adianta oferecer vários benefícios em estabelecimentos que não estão presentes na cidade do cliente.
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