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Do SEO ao GEO e AEO: como a busca mudou e o que isso significa para o Marketing

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Tempo de Leitura 6 min

DATA

15 de set. de 2025

CATEGORIA

Reportagens

SEO GEO AEO
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O universo da busca digital está em plena transformação. O que antes era dominado pelas regras do SEO (Search Engine Optimization), hoje ganha novos formatos com o GEO (Generative Engine Optimization) e o AEO (Answer Engine Optimization). Cada um desses conceitos representa uma mudança significativa na forma como os conteúdos são encontrados, exibidos e consumidos, redefinindo a atuação do profissional de Marketing.

Enquanto o SEO ainda cumpre um papel essencial ao otimizar páginas para os buscadores tradicionais, o GEO surge como resposta ao avanço das IAs generativas, exigindo que marcas forneçam informações estruturadas e confiáveis para estarem presentes nas respostas desses sistemas. Já o AEO amplia a disputa pela visibilidade ao priorizar respostas diretas em assistentes virtuais e mecanismos de voz, acelerando a necessidade de formatos claros e objetivos.

Agora é hora de rever práticas diárias e atualizar competências. As rotinas passam a exigir planejamento estratégico que considere diferentes formas de busca, produção de conteúdos pensados para linguagem natural, FAQs inteligentes e dados estruturados. Em um cenário cada vez mais dinâmico, estar atento a essas mudanças é fundamental para garantir relevância e resultados consistentes.

Entenda mais como funciona cada um deles:

SEO: o clássico ainda relevante

O SEO sempre foi a base da visibilidade online. Seu objetivo é posicionar páginas entre os primeiros resultados de buscadores como o Google, a partir de palavras-chave, links e conteúdo relevante. Essa disciplina continua essencial, mas já não é mais suficiente para garantir a presença digital das marcas em um cenário em que os usuários buscam respostas cada vez mais rápidas e personalizadas.

Além disso, o SEO enfrenta o desafio do novo comportamento de consumo de informação: o clique na homepage deixou de ser a porta de entrada principal. Hoje, o usuário chega a conteúdos específicos a partir de buscas altamente direcionadas, o que exige dos profissionais atenção redobrada à experiência de navegação em cada página, não apenas na inicial.

A forma como os consumidores realizam buscas na internet está mudando de maneira significativa. A popularização de assistentes virtuais, como Alexa, Siri e Google Assistant, aliada ao avanço das pesquisas por imagem, obriga as marcas a repensarem estratégias tradicionais de SEO: o que antes se baseava em palavras-chave genéricas e textos voltados apenas para leitura, agora precisa levar em conta comandos por voz, buscas visuais e interações mediadas por inteligência artificial.

Aproximadamente 20,5% da população global já utiliza busca por voz, sendo que 27% dessas interações ocorrem por meio de dispositivos móveis, conforme apontam dados divulgados pela consultoria Earthweb. Nos Estados Unidos, essa prática está ainda mais consolidada, com previsão de alcançar 153,5 milhões de usuários de assistentes de voz em 2025. 

Um dado da DemandSage reforça a relevância desse comportamento: 58% dos consumidores utilizam comandos de voz para buscar informações sobre negócios locais, o que aumenta a necessidade de adaptar conteúdos a esse novo padrão de pesquisa. 

Para Felipe Jordan, gerente de SEO e CRO da Adtail, o uso da voz está presente na rotina de boa parte dos consumidores, e adaptar sites e conteúdos a essa realidade deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade imediata. Essas práticas aumentam a chance de o conteúdo aparecer em recursos não tradicionais da SERP, como resultados por voz ou destaques no Google Imagens.

GEO: a era dos motores generativos

Com a consolidação de ferramentas de inteligência artificial generativa, surge o GEO, que foca em como o conteúdo é interpretado e utilizado por essas tecnologias. Não basta mais aparecer em uma página de busca: é preciso garantir que o material esteja estruturado e contextualizado de forma que a IA consiga “entender” e trazer a marca como fonte de referência em suas respostas. Esse movimento sinaliza o fim da homepage como centro da experiência digital e exige uma reconfiguração da presença online das empresas.

O GEO nasce justamente para lidar com essa nova lógica. A inteligência artificial passa a organizar e entregar a informação ao usuário de forma direta, sem intermediação da navegação tradicional. Isso significa que, em vez de preparar o site apenas para buscadores, o Marketing precisa estruturar conteúdos pensando em como eles serão lidos, interpretados e redistribuídos por sistemas generativos.

Segundo Leandro Navatta, Fundado e CEO da Pixel Road, os canais de aquisição tradicionais correm um risco sério de morrer. “Se você investe pesado em uma estratégia de inbound marketing, acreditando que o seu conteúdo vai atrair tráfego que será convertido em potenciais leads comerciais, tome cuidado. Quando todo seu conteúdo aparece de forma destilada numa busca de texto, não existirá o formulário de ‘entre em contato para saber mais’”, afirmou.

Essa virada já afeta o comportamento do usuário: de acordo com um estudo da SparkToro, 58,5% das buscas no Google nos EUA são zero-click searches - ou buscas que não resultam mais em cliques. Ou seja: mais da metade das pessoas não acessam nenhum site, seja porque não encontraram o que procuravam e fizeram uma nova busca, ou porque o que elas precisam já foi entregue pela IA no topo da página de resultado.

AEO: otimização para respostas diretas

O AEO é a resposta para um novo hábito de consumo de informação: o usuário não quer links, quer soluções. Ao otimizar conteúdos para assistentes de voz, chatbots e buscadores inteligentes, o AEO permite que a marca esteja presente nas respostas diretas que o consumidor recebe. Em vez de disputar cliques, o desafio passa a ser conquistar espaço em frases curtas e objetivas que satisfaçam imediatamente a intenção de busca.

Mais do que uma técnica, o AEO representa a mudança na relação entre consumidor e conteúdo. O usuário espera que a tecnologia elimine etapas e entregue respostas prontas. Para os profissionais de Marketing, isso implica em construir materiais que antecipem dúvidas, tragam informações verificáveis e estejam preparados para ocupar os chamados “espaços de destaque” das respostas automatizadas.

Para otimizar nessa frente, algumas boas práticas são fundamentais. O conteúdo deve adotar uma abordagem “entidade primeiro”, introduzindo e definindo o tema logo no início, de forma direta e objetiva. Estruturas como FAQs com perguntas claras e respostas concisas são altamente valorizadas pelos motores de IA, especialmente quando acompanhadas de dados estruturados (FAQPage, HowTo, Article). 

Também é essencial transmitir confiança, incluindo autoria, fontes citadas e datas de atualização. Outro recurso eficiente é inserir, já no início do texto, um parágrafo-resposta que resuma a informação principal — técnica que funciona tanto para SEO (como featured snippet) quanto para AEO. Além disso, investir em conteúdos “evergreen”, como definições, tutoriais, comparativos ou artigos técnicos, ajuda a consolidar a relevância contínua.

Essas mudanças representam uma quebra de paradigma. Não basta mais dominar apenas o SEO. É necessário compreender como a inteligência artificial consome dados e como os conteúdos precisam ser estruturados para estarem visíveis em múltiplos contextos. 

Os especialistas recomendam uma nova mentalidade de produção de conteúdo: mais foco em clareza, objetividade e dados estruturados. Além disso, é preciso que haja uma integração de estratégias, já que SEO, GEO e AEO não competem, mas se complementam.

Por isso, é recomendado o acompanhamento constante, porque os algoritmos de IA mudam rapidamente, exigindo monitoramento contínuo. A visão holística da jornada não só para atrair cliques, mas garantir presença nas respostas e recomendações automatizadas.

Leia também: Quais os principais impactos da IA no Marketing de performance?

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Priscilla Oliveira

Editora

Jornalista especializada em Marketing e comunicação corporativa. Traduz temas complexos em conteúdos acessíveis e relevantes para profissionais da área.​

AUTOR

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