A digitalização do varejo e as mudanças no comportamento do consumidor impulsionam a expansão do mercado de acessórios. Com a influência de millennials e da Geração Z, que acompanham tendências globais e demonstram maior interesse por acessórios premium, a expectativa internacional para o setor é de uma taxa de crescimento anual de 12,3% até 2029, segundo a Mordor Intelligence.
No Brasil, o segmento de joias e semijoias cresceu 18% nos últimos cinco anos, movimentando cerca de R$ 74 bilhões em 2022, com projeção de dobrar esse valor até 2030, de acordo com a Bain & Company.

A nacional CUFF tem aproveitado bem o crescimento do setor no e-commerce. Recebendo mais de 90 mil acessos mensais, em 2024, a marca registrou um aumento de 22% nas vendas em comparação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento de 18% no volume de peças vendidas e pela expansão de 6% na base de clientes.
Os brincos lideram as vendas da marca, seguidos por anéis e colares. Entre as buscas no site, argolas, piercings fake e pingentes aparecem entre os itens mais desejados. Segundo Brenda Piccirillo, fundadora e curadora da CUFF, o caminho para o sucesso é oferecer acessórios que vão além da estética, transmitindo histórias e expressando a identidade de quem os usa, criando uma conexão de exclusividade.

A mais recente coleção, Lucky Girl, lançada em 2024, trouxe 180 novos modelos, com peças que podem ser combinadas entre si, acompanhando a tendência global de mistura de acessórios. Os resultados dessas estratégias refletem nos números: em janeiro deste ano, a marca registrou um aumento de 3% nas vendas em relação ao mesmo período de 2024 e projeta um crescimento de 14% no primeiro trimestre de 2025.
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