Consumo de bebidas alcoólicas tende a diminuir nos próximos anos Bruno Mello 9 de julho de 2024

Consumo de bebidas alcoólicas tende a diminuir nos próximos anos

         

Estudo divulgado pela Go Magenta aponta que 83% dos consumidores estão abertos a experimentar bebidas não alcoólicas em busca de estilos de vida mais saudáveis

Consumo de bebidas alcoólicas tende a diminuir nos próximos anos
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Os brasileiros estão reconsiderando o papel das bebidas alcoólicas em suas vidas. 62% dos entrevistados pela Go Magenta no estudo “Copo Meio Cheio”, conduzido em parceria com a Offerwise, afirmaram ter considerado reduzir o consumo, motivados, principalmente, pela busca de uma vida mais saudável e equilibrada.

Neste panorama, a Geração Z desempenha um protagonismo pautado por cuidados sociais. 30% dos jovens entrevistados afirmam beber menos para ter mais autocontrole e evitar os efeitos da “ressaca moral”, associada a cenários constrangedores provocados pela bebida.

Os zoomers também estão alterando percepções pré-estabelecidas sobre o consumo do álcool. A maioria dos jovens entre 18 e 24 anos acredita que a diversão não precisa estar associada ao consumo das bebidas e, ao optar por não beber, eles evitam tomar decisões ruins.

Em outro recorte, 89% das pessoas que moderaram o consumo afirmaram que a vida social melhorou ou continuou tão boa quanto antes. Benefícios na qualidade do sono e na disposição também foram citados pelos entrevistados.

Em busca de alternativas, 83% dos participantes demonstraram abertura para experimentar bebidas não alcoólicas – mercado aquecido pela ascensão de estilos de vida mais saudáveis e marcado no mapa das tendências de Marketing.

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O outro lado da moeda 

Ocasiões de descontração permanecem como o principal gatilho de consumo de bebidas alcoólicas para 53% dos entrevistados. Acompanhar amigos ou familiares (51%) e o consumo após um dia difícil (42%) também foram motivações citadas.

O estudo também expõe o fenômeno do “sober shaming”, causado por pessoas que discriminam ou segregam quem opta pela sobriedade. 34% dos entrevistados reportaram dificuldades em manter uma vida social ativa sem sustentar o hábito de beber.

Para Gabi Terra, fundadora da Go Magenta, os dados coletados pela pesquisa descrevem um cenário onde ficar bêbado não é mais cool, seja pela preocupação com os efeitos do álcool sobre a saúde, seja pelo medo de perder o controle em situações sociais.

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