51% dos consumidores entrevistados pela Opinion Box para o estudo “E-Commerce Trends 2025” pretendem aumentar a frequência de compras online nos próximos 12 meses. O número projeta um avanço significativo para o mercado eletrônico no ano que vem, já que 88% dos entrevistados fazem pelo menos uma compra online todos os meses.
Entre os motivos para o aumento da predileção pelos canais digitais, os entrevistados citaram gatilhos como “preços mais baixos do que nas lojas físicas” (59%), “praticidade de comprar sem sair de casa” (58%), “promoções exclusivas para a internet” (51%) e “facilidade para comparar preços” (50%).
Esta comodidade é observada desde o processo de pesquisa dos produtos de desejo. O Google (58%) continua sendo a primeira parada na jornada de compra. Logo depois, muitos preferem acessar os sites ou aplicativos das lojas onde já pretendem comprar (47%) ou de lojas que já conhecem e confiam (41%).
Além disso, 73% dos consumidores preferem realizar suas compras via celular ou smartphone – o que potencializa o poder das redes sociais como motores de pesquisa. Neste panorama, o Instagram se destaca, sendo utilizado por 72% dos compradores online. YouTube (47%), Facebook (38%), TikTok (18%) e Pinterest (14%) fecham o top 5.
Nestas plataformas, a influência dos criadores de conteúdo deverá se consolidar ainda mais no ano que vem. O Instagram aparece como a principal prateleira para o contato com influenciadores (52%), e 45% dos entrevistados afirmam já ter comprado um produto ou serviço indicado por um influencer.
Enquanto o conforto deverá manter o e-commerce aquecido ao longo de 2025, os varejistas digitais devem planejar estratégias de prevenção contra percalços que podem levar à desistência em uma jornada de compra digital. Neste recorte, 92% dos respondentes mencionaram o valor do frete como o principal fator de abandono do carrinho.
Dúvidas relacionadas às características dos produtos também aparecem como um potencial fator de desistência. 84% dos respondentes disseram que, por vezes, deixam de realizar uma compra online por medo do produto não servir, enquanto outros 84% citaram o medo de o produto real não ser fiel à descrição fornecida pelo e-commerce.Leia também: Desafios enfrentados pelo e-commerce podem ser vencidos com automação e melhor relacionamento com clientes
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