Por ser o maior evento de inovação e tecnologia do mundo, o Web Summit é também um grande emulador de startups ao redor do planeta. Milhares de empresas buscam validar e obter investimento para seus negócios e não está sendo diferente na edição brasileira, cujo tempero especial é o constante estágio de incerteza nos negócios. Então, como sobreviver e crescer em tempos incertos?
Mesmo sabendo dos altos e baixos que todos os negócios enfrentam e ciente de que não há uma fórmula mágica para crescer, a Gupy tem uma receita que vem dando certo. Na verdade, o que eles chamam de quarteto fantástico, formado por bases bem sólidas de Propósito, Time, Cultura e OKRs.
A grande questão é como lidar com os momentos difíceis que se apresentam rotineiramente na vida de toda startup, com ou sem crise externa e que pode ser agravado quando se passa por uma pandemia, por exemplo. Tanto é que a plataforma para contratar, admitir, treinar e engajar colaboradores quase quebrou entre 2017 e 2020.
Liderança faz a diferença
O que manteve a Gupy de pé, e dobrando de faturamento ano após ano, foi se reinventar sempre. Se um produto não dava certo, partia-se para outro. A base para isso acontecer estava no propósito de transformar a maneira como os processos seletivos eram feitos no Brasil. “Para enfrentar os momentos difíceis é preciso lembrar do nosso porquê sempre”, afirma Mariana Ramos Dias, Co-founder & CEO da Gupy.
Não por acaso, o time e a cultura são peças fundamentais. Ele deve ser muito bem escolhido e a cultura deve ser cultivada diariamente pela liderança. Deve-se trabalhar de forma muito transparente e esse time deve ter um playbook muito bem estruturado. É aqui que entra o OKR , metodologia de gestão baseada em objetivos e resultados chaves difundida por empresas no Vale do Silício como Google.
Inicialmente, quando a startup ainda é pequena, os OKRs são implementados de forma geral, para toda empresa. Depois, além do estratégico, desenvolve-se os OKRs por área e, por fim, para cada colaborador. “Em momentos de crise o OKR é fundamental e deve ser acompanhado de um plano de ação com muito foco para fazer o que é necessário para a empresa se erguer", aponta Mariana que hoje tem a maior HRtech da América Latina.
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