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Como a curadoria humana pode ajudar a quebrar estereótipos na IA

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Tempo de Leitura 2 min

DATA

22 de abr. de 2024

CATEGORIA

Notícias

A Inteligência Artificial ainda está longe de representar o Brasil de verdade. É nisto o que acredita Jorge Brivilati, CEO da Bamboo Stock. Internacionalmente, a figura dos brasileiros é cercada de estereótipos e os pré-conceitos sobre o país se estenderam ao núcleo da IA. Recentemente, por exemplo, a plataforma Dall-E recebeu a missão de criar pelo ChatGPT uma mulher brasileira.

O resultado reforçou estereótipos de magreza e de pele bronzeada, além de cenários populares no imaginário estrangeiro como uma floresta tropical ou um calçadão no Rio de Janeiro.

Brivilati ressalta que, como a IA é perfeitamente treinável, é preciso de fato investir nessa curadoria humana mais próxima, trazendo a diversidade para essas plataformas. Para que isso aconteça, segundo ele, é preciso que os dados estejam disponíveis, cada vez mais, em termos de quantidade e qualidade, uma demanda já endereçada pela Bamboo.

Ele dá o exemplo da Bamboo, que oferece um banco de vídeos com foco em produções brasileiras para treinar ferramentas de IA generativa e fazer com que elas retornem imagens mais corretas e diversas sobre a população do país. Olhando para a oportunidade de desconstruir estereótipos através da tecnologia, a Bamboo se baseia nas propostas de valorização do olhar artístico e abastecimento do mercado publicitário com vídeos feitos por brasileiros que incluem desde as nossas belezas naturais, pontos turísticos e cidades de norte a sul, até as diferentes culturas e diversidade de raças.

Inconsistências na mira Cabe ressaltar que os “desvios interpretativos” da IA estão sendo amplamente debatidos tanto pelo público, quanto no contexto publicitário. Em fevereiro, o Gemini, IA generativa do Google, foi obrigado a suspender a geração de retratos humanos após a denúncia de inconsistências históricas marcantes. Para evitar situações de constrangimento, ou a imposição de padrões de beleza impostos pela tecnologia, a Dove se comprometeu a não utilizar Inteligência Artificial na composição de suas campanhas publicitárias, privilegiando sempre a imagem de mulheres reais. Leia também: Web Summit Rio 2024: o impacto da Inteligência Artificial no Marketing

Math - Clube Mundo do Marketing

 

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Bruno Mello

Fundador e Editor Executivo

Fundador e Editor Executivo do Mundo do Marketing, Jornalista com MBA em Marketing.

AUTOR

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