Publicidades veiculadas em canais de áudio são 56% mais efetivas na retenção da atenção de uma mensagem do que os disparos feitos em plataformas de conteúdos visuais. Na avaliação de Andrea Ferraz, Gerente de BI da Dentsu Creative – empresa responsável pelo estudo “Attention Economy” – uma das explicações plausíveis para o índice é a menor saturação em termos de atenção no meio sonoro.
Foram analisadas três diferentes ramificações do áudio: Streaming de Música (em parceria com a Amazon e a Alexa), Podcasts (em parceria com Audacy, iHeart, SiriusXM, Spotify e Cumulus), e Radio Online (criadas pela Lumen). Aos usuários, foi permitido o controle do volume em todos estes touchpoints e, no caso de podcasts, era possível dar um "fast forward" de 15 segundos.
Durante a avaliação, a Dentsu identificou que os formatos de áudio geram 8% mais de lembrança de marca do que a média registrada em outros meios. No streaming de música (Amazon 30s) houve 60% de brand recall. Nesse mesmo formato, foi identificado um índice 22% de brand choice uplift (Alexa). Esses "business outcomes" são resultado de métricas de atenção 56% maiores no áudio que a média dos outros meios.
Andrea explica que ainda não é possível ter clareza sobre as razões que levam à melhor performance em atenção e retenção de mensagem para o áudio, mas avalia algumas hipóteses. Ela pontuou que o excesso de informação visual na sociedade moderna gera uma espécie de cegueira que o áudio ainda não experimentou. Além disso, os anúncios no áudio em geral são mais adaptados ao meio, e, portanto, mais bem recebidos.
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