A C&A apresentou no Shopping Center Norte, em São Paulo, um novo conceito de loja que busca redefinir a experiência de consumo no varejo de moda brasileiro. Mais do que um espaço de compras, a proposta se apoia em histórias, serviços e tecnologia para transformar a marca em uma consultoria de moda próxima e confiável, dentro da estratégia batizada de ENERGIA C&A.
O projeto foi desenvolvido ao longo de um ano e meio com base em pesquisas junto ao público brasileiro e em referências internacionais. A concepção arquitetônica ficou a cargo do escritório britânico Gensler, responsável por alguns dos principais projetos de store design no mundo.
A loja, com cerca de 3.400 m², foi pensada para oferecer uma jornada de compra mais fluida e inspiradora. A fachada em conceito open front, a tela de LED com campanhas em tempo real, a iluminação suave e as texturas contemporâneas criam um ambiente sensorial e funcional. A disposição dos espaços privilegia ícones do portfólio da C&A, como o Jeans, a linha esportiva ACE e a coleção urbana Mindse7, cada uma com curadoria própria.
O atendimento assume um papel consultivo, no qual os associados atuam como curadores de moda. O contato humano é somado a ferramentas digitais que permitem personalizar escolhas, ampliar agilidade e garantir disponibilidade de produtos. No aplicativo, é possível verificar tamanhos em tempo real, localizar peças na loja e até concluir a compra online.
Nos provadores, totens inteligentes permitem solicitar variações de cor e tamanho sem sair da cabine. Caso o item não esteja disponível, os vendedores conseguem localizar o produto em outra unidade e enviá-lo diretamente para a casa da cliente.
O pagamento também ganhou novos formatos. Além de self-checkouts e etiquetas inteligentes com tecnologia RFID, a C&A segue pioneira ao oferecer biometria facial para clientes do cartão digital C&A Pay, possibilitando concluir a compra em segundos apenas com o reconhecimento do rosto.
A sustentabilidade aparece como eixo transversal do projeto. Toda a energia da operação vem de fontes renováveis, e os acabamentos incluem cortinas feitas de jeans mais sustentável e pisos esportivos em borracha reciclada.
A logística reversa de cabides, as shoppers bags reutilizáveis e o espaço do Movimento ReCiclo reforçam a circularidade. Nesse ambiente, é possível descartar roupas usadas que serão destinadas de forma adequada, como o reaproveitamento do Jeans em novas coleções.
Para o CEO da C&A Brasil, Paulo Correa, o modelo representa um marco para o setor. Ele comenta que estar à frente no varejo não é apenas lançar tendências, mas criar espaços onde a moda e as pessoas se encontram de forma autêntica. A novidade é um laboratório vivo, um modelo que moldará o futuro da C&A e do setor.
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