Mobilidade social se refere à mudança do indivíduo na hierarquia social ao longo do tempo, que atualmente é dividida em três grupos: classe baixa, classe média e classe alta. Um importante indicador para se medir a mobilidade social, é a quantidade de gerações necessárias para uma família sair da classe baixa, até alcançar a classe média. Neste quesito, o Brasil se encontra na terceira pior posição do ranking, sendo necessárias nove gerações para a ascensão.
Este valor é substancialmente alto, uma vez que representa um valor duas vezes maior que a média mundial, de 4,5 gerações. É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de cupons de desconto CupomValido.com.br com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre mobilidade social. O Brasil só fica atrás da Colômbia, que necessita de incríveis 11 gerações para sair da classe baixa para a classe média.
No Brasil, a hierarquia social pode ser dividida em cinco subgrupos de acordo com a renda mensal domiciliar:
- Classe A: Superior a R$ 22 mil
- Classe B: Entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil
- Classe C: Entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil
- Classes D/E: Até R$ 2,9 mil
Apenas 2,8% da população brasileira estão na classe alta (classe A), enquanto as classes B e C representam respectivamente 13,2% e 33,3%. Surpreendentemente, mais da metade de toda população brasileira (50,7%) estão na classe baixa (classes D e E).
Pai rico, filho rico. Pai pobre, filho pobre
A dificuldade em alcançar a mobilidade social é uma realidade em todas as classes sociais, mas é particularmente agravada na classe baixa. Os filhos provenientes de famílias de baixa renda, têm maior probabilidade de frequentar escolas com baixa qualidade de ensino. A falta de uma educação adequada, limita severamente as oportunidades desses jovens no mercado de trabalho, resultando em empregos mal remunerados, com poucas possibilidades de crescimento salarial, o que, por sua vez, contribui para a perpetuação do ciclo de pobreza.
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