A Smart Fit confirmou a intenção de compra da Velocity, academia segmentada em aulas funcionais de bike indoor. Com a notícia, as ações da rede chegaram a subir quase 1% e foram cotadas a R$ 22,04 no início da semana.O avanço da Smart Fit chama a atenção, sobretudo, como um atestado da boa saúde da marca, que resiste às intempéries de um cenário econômico marcado por altas taxas de juros – condições que poderiam impedir o fechamento do negócio.Na avaliação de Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Societário, a “armadura financeira” da marca começou a ser forjada no auge da pandemia de COVID-19. Na ocasião, a empresa liderou um segmento que conseguiu se blindar contra muitos dos prejuízos reportados por outros setores e desfrutou de um movimento de conscientização acelerada sobre a importância da saúde.Para o especialista, a atuação da rede durante o período provê uma valiosa lição sobre a adaptação de serviços e a diversificação de ofertas durante períodos marcados por dificuldades. À época, a empresa criou programas virtuais para suprir a necessidade dos alunos que ficaram sem aulas na academia durante o período das restrições. A medida foi tomada para evitar a perda de rentabilidade do negócio, que manteve índices robustos de crescimento e continuou a ampliar a base de clientes – feitos fundamentais para que a empresa conseguisse mitigar o impacto causado por cenários econômicos adversos tanto durante a pandemia, quanto no período pós-pandemia.O resultado, segundo Canutto, é um fluxo de caixa mais sólido, que permite o financiamento de novas aquisições sem depender de empréstimos externos. Outro ponto favorável à Smart Fit é ter o apoio de grandes investidores, como a Pátria Investimentos e o Fundo Soberano de Cingapura, que fornecem o capital necessário para as expansões.
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