O e-commerce brasileiro alcançou um novo marco na Black Friday 2024, registrando um faturamento recorde de R$ 4,27 bilhões na sexta-feira, dia 29, segundo o monitoramento da Neotrust Confi. O valor representa um crescimento de 8,4% em comparação ao ano anterior, que somou R$ 3,94 bilhões. O volume de pedidos também impressiona, com 20,67 milhões de unidades vendidas, um aumento de 9,4% frente às 18,88 milhões de 2023.
A movimentação na quinta-feira, dia 28, também foi expressiva, com R$ 1,70 bilhão faturados, 5,8% acima dos R$ 1,60 bilhão registrados na mesma data em 2023. No acumulado dos dois dias, o setor registrou um total de R$ 5,97 bilhões em faturamento e 33,02 milhões de produtos vendidos, com ticket médio de R$ 180,70.
O sucesso reflete não apenas a consolidação da data no calendário do varejo brasileiro, mas também o amadurecimento das estratégias digitais adotadas pelos players do setor. “Os consumidores estão cada vez mais confiantes e aproveitam as oportunidades de descontos para realizar investimentos em compras online. Essa trajetória ascendente do e-commerce evidencia o aprimoramento das experiências de compra, que têm sido fundamentais para fortalecer a confiança no ambiente digital”, avalia Juliana Lorenzetti, diretora de growth da Neotrust Confi.
Expectativas para o ciclo completo de vendas
A Neotrust Confi estima um crescimento de 9,1% no faturamento total da Black Friday 2024, com projeção de R$ 9,3 bilhões até o encerramento das promoções, incluindo a Cyber Monday, marcada para esta segunda-feira, dia 2.
Fatores econômicos também contribuíram para o aquecimento das vendas. A proximidade com o pagamento da primeira parcela do 13º salário e a corrida por presentes de Natal foram pontos cruciais para o aumento do consumo. Além disso, o e-commerce tem mantido um ritmo de crescimento consistente ao longo do ano, com alta acumulada de 13,8% no faturamento em 2024.
“O desempenho registrado nesta Black Friday confirma que o e-commerce segue como um dos pilares mais relevantes do varejo, consolidando-se como um canal estratégico para marcas e consumidores. À medida que as estratégias evoluem, o ciclo de consumo e satisfação tende a se fortalecer ainda mais, criando oportunidades para um mercado em constante expansão”, conclui Lorenzetti.
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