A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) lançou sua maior campanha publicitária até o momento: “No fundo você pode”, criada para ampliar o conhecimento da população sobre os fundos de investimento.
A ação sucede a etapa anterior, “Quem investe pode mais”, que ficou cerca de 50 dias no ar, e agora ganha fôlego com uma proposta mais robusta, de longo prazo e focada exclusivamente nesse tipo de aplicação.
O principal filme da campanha será exibido na TV aberta e por assinatura (Globo e Globosat), além de streamings como Netflix e Spotify. A estratégia inclui ainda inserções de merchandising em programas de TV e podcasts, spots e conteúdos especiais em rádio, mídia exterior em mobiliário urbano e estações de metrô na cidade de São Paulo, produção de conteúdo patrocinado e parcerias com influenciadores digitais, além de presença em buscadores e redes sociais.
Segundo Amanda Brum, superintendente de Comunicação e Marketing da ANBIMA, a campanha inaugura uma estratégia inédita de capilaridade nacional, com o objetivo de alcançar perfis variados de público e aproximar os fundos de investimento de um número maior de brasileiros. O desafio é mostrar isso de forma clara, empática e neutra, destacando que os fundos são acessíveis, com valores iniciais baixos, e representam uma alternativa eficiente para diferentes metas financeiras.
A mensagem central, “No fundo você pode”, conecta o investimento a escolhas cotidianas: comprar ou não um carro, casar, abrir um negócio ou conquistar a independência financeira. A ideia é ressaltar que, ao investir em fundos, as pessoas mantêm o poder de decisão em suas mãos. Para atingir quem não costuma consumir conteúdo financeiro, a abordagem aposta em humor, linguagem leve e um jingle original criado para fixar a mensagem.
Motivações e soluções
A campanha surge num momento de mudança gradual na percepção dos brasileiros sobre investimentos. Dados da 8ª edição do Raio-X do Investidor Brasileiro revelam que, embora 59 milhões de pessoas afirmem ter algum tipo de investimento, apenas 5% aplicam em fundos.
Por outro lado, nos últimos 12 meses, as buscas por “fundos de investimento” cresceram 30% em relação à “caderneta de poupança”, tradicional preferida no país. As dúvidas mais comuns ainda são básicas: o que são fundos, como funcionam, se são seguros e como trazem retorno — lacunas que a ANBIMA quer preencher com informação clara.
Para isso, a campanha foi estruturada em duas fases, com identidades visuais distintas que acompanham a jornada do investidor, desde a conscientização inicial até o momento de decisão. A primeira etapa, “Quem investe pode mais”, abriu o diálogo. Agora, o foco está na fase de “consideração”, em que o público avalia opções e entende como os fundos podem contribuir para seus planos.
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